Prefeitura estabeleceu convênio em que efetua repasse financeiro às entidades, que corriam risco de fechar

Da Redação

Para evitar o fechamento do hospital de Caridade São Francisco de Assis e o Lar dos Velhinhos, o município de Rio Azul decidiu firmar um convênio com as entidades e efetuar repasse financeiro para ambos, que têm sua contrapartida em benefício da cidade.

O prefeito de Rio Azul, Silvio Paulo Girardi (PSC), comenta que apesar de serem dois convênios diferentes, o Hospital e o Lar dos Velhinhos possuem um ponto em comum: ambos estavam à beira da falência. “Graças a esse esforço mútuo entre as entidades – Lar, Hospital e Governo Municipal – hoje temos outro hospital, hoje temos outro lar. Se você fizer uma visita hoje, verá que está totalmente modificado. Se não cuidarmos do nosso hospital, que é saúde, se não cuidarmos daqueles velhinhos, que estão praticamente sem lar, sem família. Na medida do possível, vamos continuar colaborando”, promete Girardi.

Segundo informações da assessoria de imprensa da prefeitura de Rio Azul, o executivo mantém dois convênios com o hospital. Um deles garante o repasse mensal de R$ 14.400 (valor fixo). O outro convênio depende do número de atendimentos realizados, o que varia entre e R$ 7 e R$ 9 mil ao mês, dependendo da demanda nos atendimentos. “Na média, mensalmente são repassados ao hospital de Rio Azul, em torno de R$ 20 a R$ 23 mil ao mês”, afirma o secretário de Administração e Finanças, Irineu Gapinski.

Em processo de reformulação nos últimos anos, o Lar dos Velhinhos recebeu melhorias em sua infraestrutura, o que melhorou a qualidade de vida dos idosos que residem no local. Os quartos coletivos foram desativados e o espaço conta com dez casas que podem receber até quatro pessoas. Com banheiro, cama e televisão o espaço oferece conforto e acolhimento aos idosos.  

O Lar dos Velhinhos sobrevive de doações voluntárias e dos benefícios de aposentadorias dos idosos. “70% desse dinheiro [das aposentadorias] fica para a administração do Lar e os outros 30% ficam para eles utilizarem da forma que acharem melhor”, afirma o coordenador do Lar dos Velhinhos, o enfermeiro Talbian Raoni Przybycz.