Em Ponta Grossa, um posto foi notificado nesta quarta-feira (25).
Segundo associação, falta de combustível é pontual e não justifica alta.
Do G1 PR, com informações da RPC Ponta Grossa
{JIMG0}
A Coordenadoria de Proteção e Orientação ao Consumidor (Procon), ligada à prefeitura de Ponta Grossa, orienta consumidores a denunciarem a cobrança abusiva no preço dos combustíveis. Por causa do protesto de caminhoneiros, alguns postos da cidade ficaram desabastecidos nesta quarta-feira (25), e determinados postos aproveitaram para elevar o preço do litro da gasolina e do etanol.
Os consumidores ainda podem denunciar abusos dos postos de combustíveis pelo site do Procon-PR. Para denunciar pelo site, basta colocar o nome completo, e-mail, descrever o que presenciou e inserir foto ou vídeo, para comprovar o abuso.
Um consumidor procurou o Procon para denunciar que pagou R$ 3,99 no litro da gasolina comum. Segundo o coordenador do Procon, Edgar Hampf, o posto foi notificado e terá que prestar esclarecimentos.
Nestes casos, se não houver justificativa para o reajuste, o posto pode ser multado. O valor varia conforme o faturamento do local. “Estamos recebendo várias ligações e prestando orientações sobre os preços dos combustíveis”, afirmou.
O diretor da Associação de Operadores de Postos de Combustíveis de Ponta Grossa, Hélio Sacchi, disse que orientou os donos dos estabelecimentos a não aumentar os preços dos produtos. “Não tem motivo para subir o combustível. Isso é malandragem de dono de posto”, opina.
Sacchi avisa que alguns postos de Ponta Grossa estão sem combustível, mas que a situação é “pontual”. “Já temos dois caminhões vindo pra Ponta Grossa, eles devem chegar até o fim do dia”, acredita.
Durante a noite de terça (24) e a manhã desta quarta, os postos registraram filas de clientes. No início da tarde, conforme Sacchi, o movimento já estava voltando ao normal.
O consumidor que se sentir lesado pode procurar o Procon, que funciona das 12h às 18h no prédio da prefeitura, na Avenida Visconde de Taunay, 950, no bairro da Ronda. O denunciante deve levar a nota fiscal do combustível.