Consórcio para aterros sanitários não está nos planos de Irati neste ano

A dificuldade para convencer a população do benefício do Consórcio e a evolução do projeto…

17 de junho de 2013 às 09h59m

A dificuldade para convencer a população do benefício do Consórcio e a evolução do projeto de adequação do aterro sanitário são os motivos apontados pela administração municipal para descartar essa possibilidade
Jussara Harmuch e Rodrigo Zub

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) determina o fim dos lixões até 2014 e prevê a redução gradual do volume de resíduos sólidos recicláveis que ainda são enviados aos aterros. Por esse motivo, já virou rotina o tema ser discutido durante as reuniões mensais da Associação dos Municípios do Centro-Sul do Paraná (Amcespar). A possibilidade de criar um consórcio para diminuir o custo do serviço está sendo discutida desde 2010.  Porém, a prefeitura de Irati não vê com bons olhos essa alternativa.

© Jussara Harmuch/Arquivo Najuá

Aterro sanitário
De acordo com o secretário de Finanças e Tributação, Luiz Valdir Slompo de Lara, o projeto de adequação do aterro sanitário está 70% concluído e a administração não vai aderir ao consórcio de tratamento de resíduos sólidos. Durante audiência pública do 1º quadrimestre do executivo, Slompo afirmou que é necessário mais tempo para convencer a população do benefício. “O reflexo é de que vamos ser um depósito de lixo”, indagou.

Por esse motivo, o secretário foi questionado sobre a solução que o município pretende tomar para se adequar a legislação federal. Slompo informou que a arrecadação com a limpeza pública é deficitária, R$ 60 mil. “Precisaria hoje em torno de R$ 200 mil para fazer o trabalho adequado. Queremos resolver primeiro o nosso problema. Em agosto já teremos a solução alternativa”, prometeu.

A busca pela solução integrada através do lixo por meio da parceria de prefeitos que compõe o Conder (Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Regional), já esteve em estudos pelo menos em três reuniões que a reportagem da Najuá tem registro, em junho de 2010, no ano de 2011 e em julho de 2012.

Segundo informações da assessoria da Amcespar, todos os municípios da região Centro-Sul, com exceção de Rio Azul, apresentam problemas em seus aterros sanitários.

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