Comprovação da vacinação contra aftosa pode ser feita pela internet

Produtores devem imunizar os bovinos e bubalinos com até dois anos até o dia 31…

15 de maio de 2013 às 09h32m

Produtores devem imunizar os bovinos e bubalinos com até dois anos até o dia 31 de maio
Rodrigo Zub

A internet é uma das principais ferramentas de comunicação e fonte de informação para as pessoas. Neste sentido, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR), resolveu aproveitar esse meio para tornar mais prático e rápido a forma dos produtores comprovarem a vacinação contra a febre aftosa. Agora, os agricultores só precisam ter um computador com acesso a internet para regularizem sua situação com a agência.

A campanha de vacinação contra a febre aftosa teve início no dia 1º e será encerrada no dia 31 de maio.  A meta é vacinar aproximadamente 35 mil animais nos municípios de Irati, Inácio Martins, Teixeira Soares, Fernandes Pinheiro, Rebouças, Rio Azul, Mallet, Guamiranga e Imbituva, que pertencem ao Núcleo Regional da Secretaria do Estado de Agricultura e Abastecimento (SEAB).  Bovinos e bubalinos menores de dois anos deverão receber a dose da vacina.

© Rodrigo Zub

Médica veterinária da ADAPAR de Irati, Cristina Barra do Amaral Bittencourt,
A médica veterinária da ADAPAR de Irati, Cristina Barra do Amaral Bittencourt, cita que a comprovação online pode ser efetuada em duas etapas. O processo tem início na loja veterinária que vende a vacina. Os responsáveis pelo estabelecimento devem informar os dados do produtor e do rebanho. Em seguida, o proprietário dos animais precisa acessar o site da ADAPAR e preencher uma ficha com os dados pessoais para depois emitir o comprovante de vacinação. No mesmo site (www.adapar.pr.gov.br), o produtor pode atualizar os dados e o número de animais pertencentes ao rebanho. Quem deixar de vacinar os animais terá que pagar uma multa de R$ 107,58.

Dicas

Cristina comenta que os produtores devem tomar alguns cuidados importantes durante a vacinação. Manter a vacina refrigerada, usar agulhas limpas e desinfetadas, além de guardar em uma caixa de isopor com bastante gelo, são algumas das dicas para garantir a correta aplicação do produto.

GTA

A médica veterinária lembra que o criador não consegue retirar a GTA (Guia de Trânsito Animal), documento necessário para transportar os animais, caso não vacinar o rebanho. Ela também comenta que muitas vezes acontecem casos de produtores que não estão irregulares, mas que por algum descuido deixam de apresentar os comprovantes. Desta forma, eles se encontram pendentes com a ADAPAR. “A maioria dos produtores inadimplentes que consultamos não tem gado ou não fez a comprovação da vacina. Isso puxa nossos índices para baixo e atrapalha a comprovação, pois mostra dados incorretos”.

Objetivos da campanha

Há mais de 20 anos não existem casos de febre aftosa na região. Porém, a vacinação não deve parar, pois mesmo tendo sido erradicada a doença, ainda há possibilidade de contaminação se os animais não forem devidamente vacinados.

Um dos objetivos da Campanha contra a Febre Aftosa é evitar que o vírus provoque prejuízos aos produtores e à economia do Estado, como aconteceu em 2005, quando houve a suspeita de infecção do rebanho bovino paranaense. A contaminação compromete não só os criadores de gado, mas toda a comercialização da carne suína, de aves e de outros setores da agropecuária, pois os compradores têm receio de comprar um animal infectado.

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