Cinco competidores que disputaram a final do rodeio country na ExpoIrati. Foto: Divulgação

Uma das atrações da ExpoIrati foi o rodeio country. As provas disputadas no CT Willy Laars valiam pontos para a competição Duelo de Gigantes. No total, 20 competidores participaram das disputas, que tiveram início na noite de sexta-feira, 5. Dez se classificaram para a semifinal e cinco estiveram na final realizada no domingo, 7, antes do show de encerramento da festividade com a dupla João Neto & Frederico.

O campeão do rodeio da ExpoIrati foi Elton José Vicente, de Sete Barras/SP, que montou o touro Espiritado, da Companhia Marcelo Prioto, na final. O segundo colocado foi Júnior Barbosa, de Arapongas, que montou o touro Cemitério, da Companhia São Judas Tadeu. Ele liderava a disputa até a final, mas caiu com poucos segundos em cima do touro e não pontuou. Com isso, perdeu a liderança e ficou na segunda colocação. Wesley da Silva, também de Arapongas, ficou em terceiro lugar e competiu na final com o Touro Pó de Ouro, também da Companhia São Judas Tadeu. Alexandre Ribeiro, de Jussara/PR, terminou na quarta colocação. Alexandre já competiu em provas nos Estados Unidos. Já Weslley Jeferson, de Iporanga/SP, foi o quinto colocado. Os competidores que ficaram em quarto e quinto lugares montaram animais da Companhia Élcio Rossi, na final. Este rodeio não teve premiação aos touros, conforme acontece em outros eventos deste tipo.

Não houve cobrança de ingresso para assistir o rodeio country da arquibancada. Somente foram vendidos ingressos para os camarotes. Em entrevista à Najuá, o organizador do rodeio, Rodrigo Costa, que também é responsável pela apresentação dos competidores, disse que o evento foi um sucesso e teve boa presença de público.

O touro “cemitério” foi uma atração à parte do rodeio country. O empresário Ibraim Barbosa, da Companhia São Judas Tadeu, de Castro, proprietária do animal, relatou que o touro possui três anos de idade e tem um estilo de animais dos Estados Unidos. “Ele é um touro diferenciado dos outros aqui no Brasil porque pula no estilo norte-americano porque não usa sedém (cinta utilizada para estimular o animal, feita de material macio, como lã ou algodão e de comprimento máximo de 2,5 m), mas apenas uma cordinha flanc. Todo mundo que ver as fotos dele em destaque vai perceber a diferença disso. É um sinal de bons tratos, e não tem estímulo nenhum: esta cordinha é só para ele sentir uma sensibilidade e que ele consegue dar os pulos mais rápido ainda”, frisou.

O touro cemitério faz exercícios de trote regularmente na própria companhia, intercalando com repousos e uma dieta balanceada. O animal consome cerca de dez a 12 kg de ração concentrada por dia e tem acompanhamento de uma nutricionista da cidade de Castro.