Com negócios em alta, construção civil segue firme na pandemia

Indústria de mármores, pedras e granitos teve alta nos negócios, comparada a 2019 Edson Claiton…

17 de julho de 2020 às 01h48m

Indústria de mármores, pedras e granitos teve alta nos negócios, comparada a 2019

Edson Claiton Gaedicke, sócio da Decorvis

Tirando os primeiros dias de medidas para o controle da pandemia do coronavírus em Irati, quando as atividades foram suspensas por alguns dias, as marmorarias, assim como outros setores da indústria da construção civil, não foram duramente afetas pelas medidas de controle, instituídas pela prefeitura.
A Decorvis, mármores e granitos, uma empresa criada em Irati em 2012, emprega hoje 23 funcionários, metade na produção e a outra metade dividida entre entregas e administrativo.
São mil metros quadrados de barracão coberto no parque fabril e um escritório de vendas na região central da cidade. O uso de máscaras na fábrica sempre foi obrigatório devido ao pó que solta no manuseio, corte e polimento das pedras e agora, na pandemia, se estende aos funcionários administrativos. A Najuá conversou com Edson Claiton Gaedicke, sócio proprietário da empresa.

No começo, com a paralisação, zeraram os novos orçamentos e os clientes não queriam que entregassem na casa, então ficamos adiantando o serviço que já tinha sido contratado. Mas depois voltou com aumento na procura”, relata, explicando que a retomada se deu com o aumento de pedidos em pequenas obras de reformas nas residências e evoluiu para serviços maiores nos municípios ao redor de Irati como Guarapuava e Ponta Grossa, mas também em outros do Paraná. “Atendemos todo o estado, temos serviço em andamento em Palmeira e Curitiba, completa.

Mas a análise de Edson leva em conta que o ano de 2019 foi muito difícil, “para todo mundo, a gente estava correndo mais atrás de serviço, nós procurando clientes”. A virada em 2020 se deu já no início do ano.

Os três primeiros meses [de 2020] foram excelentes, a procura pelo nosso trabalho foi maior, a economia estava aquecida na construção civil.

A empresa, até o momento da reportagem, não havia afastado nenhum funcionário, nem foi preciso usar dos recursos previstos na medida protetiva de proteção ao emprego. Perguntado se agora as pessoas ainda têm medo de receber as entregas, relata que observa comprometimento com as medidas de controle adotadas no município. A maioria das pessoas estão levando a sério nas residências. Já nas obras a situação é diferente e depende muito da exigência que faz o empreiteiro.

Vitor, que é funcionário na área administrativa, conta que a rotina do escritório mudou e percebe a preocupação dos clientes quando fazem as encomendas. Para ele é importante que a empresa passe segurança de que está cumprindo com as determinações, protegendo os funcionários e orientando como devem proceder dentro dos domicílios dos clientes.

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