Cloroquina e hidroxicloroquina estão disponíveis para tratamento nos municípios da regional

Chefe da 4ª Regional de Saúde explica recomendações do Ministério da Saúde para tratamento precoce…

17 de julho de 2020 às 00h58m

Chefe da 4ª Regional de Saúde explica recomendações do Ministério da Saúde para tratamento precoce de pacientes com diagnóstico da covid-19; secretária de saúde de Irati descreve protocolo de tratamento

Da Redação com informações da Agência Brasil

O uso da cloroquina para prevenção de agravamento nos pacientes com Covid-19 é motivo de várias controvérsias entre parte da comunidade científica e grupos de médicos brasileiros que vêm usando o medicamento em seus pacientes. A droga, que é amplamente defendida pelo presidente Jair Bolsonaro, foi distribuída pelo Ministério da Saúde para ser usada no tratamento precoce, prevenindo o agravamento da doença. Um manual com orientações para ser usado na rede do Sistema Único de Saúde – SUS foi elaborado. O documento traz a classificação dos sinais e sintomas da doença, que pode variar de leve a grave; e a orientação para prescrição a pacientes adultos de dois medicamentos associados à azitromicina: a cloroquina e o sulfato de hidroxicloroquina.

O chefe da 4ª Regional de Saúde, Walter Trevisan, explica que o acesso desses medicamentos só é possível por meio de prescrição médica e concordância declarada por escrito pelo paciente. Além disso, os pacientes que tomam o medicamento devem ser acompanhados pela equipe de saúde e a realização de eletrocardiograma fica a critério médico.

A recomendação do Ministério da Saúde é de fazer o eletrocardiograma e alguns protocolos recomendam que se faça a confirmação da infecção pelo coronavirus. Entretanto, fica a critério do médico decidir, diz Walter.

A medicação está disponível no Pronto Atendimento da Vila São João, em Irati, onde existe a Unidade Sentinela, criada pelo Estado, por onde passam todos os casos de síndromes respiratórias, conta a secretária de saúde, Jussara Kublinski Hassen.

Hoje é feito pela avaliação do médico, na unidade sentinela, avaliação clínica, eletrocardiograma, exame de laboratório, radiológico e PCR, antes de receitar a medicação.

A medicação utilizada nos primeiros cinco dias é a hidroxicloroquina ou ivermectina e a azitromicina, independente do resultado do exame, mas nem todos pacientes recebem o mesmo tratamento. “O médico é quem vai decidir”, enfatiza Jussara. Corticoide, zinco, heparina, osetalmivir (Tamiflu) são usados quando o paciente fica internado. Quanto a distribuição de kits em casos leves, um protocolo ainda está sendo estudado no município.

Neste ano, o Ministério da Saúde adquiriu 3 milhões de comprimidos de cloroquina 150 mg, produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Além disso, o Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército produziu 1 milhão de comprimidos e colocou à disposição da pasta. Até o momento, foram distribuídos 2,9 milhões de comprimidos de cloroquina em três envios distintos para os estados.

As autoridades americanas revogaram a autorização de uso emergencial que permitia que o fosfato de cloroquina e o sulfato de hidroxicloroquina fossem utilizados para tratar certos pacientes hospitalizados com covid-19 e aguardam que os testes científicos completos sejam realizados. A Casa Branca anunciou que iria destinar ao Brasil duas milhões de doses do remédio.

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