Autores dos disparos não foram localizados. Ninguém ficou ferido
Da Redação
A casa da mãe de Erick de Oliveira Moreira, de 20 anos, jovem que foi baleado e assassinado recentemente foi alvo de tiros na madrugada de sexta-feira, 6, em Prudentópolis. Ninguém ficou ferido. O fato ocorreu na Vila Mariana- mesmo local onde três pessoas foram mortas no mês de janeiro.
Segundo informações do relatório da Polícia Militar de Prudentópolis, Rose de Oliveira estava em sua residência quando ouviu disparos de arma de fogo. Os tiros quebraram vidros e perfuraram a parede da casa. Quatro pessoas, sendo dois homens e duas mulheres estavam na residência no momento do fato. A PM foi acionada e realizou patrulhamentos. Em frente à residência, foram encontrados 16 estojos de munição calibre 9 mm, três estojos de munição calibre 38 e três projéteis.
Rose informou aos policiais que os autores dos disparos seriam as pessoas conhecidas como Gilmar e Snoop. Ambos não foram localizados pela PM.
Crimes ocorridos na Vila Mariana
Erick foi baleado e morto na noite de sábado, 31, na rua Luiz Pinto de Carvalho. A vítima foi atingida com um tiro na região lateral do tórax. Conforme relatório da Polícia Militar, dois homens identificados como Reginaldo e Snoop teriam sido os autores dos disparos.
No mês de janeiro três pessoas foram mortas na Vila Mariana, em Prudentópolis. No dia 21 de janeiro, Geovane dos Santos Dominico, de 22 anos, foi assassinado com oito tiros de pistola 9 mm. O segundo caso ocorreu no dia 22 de janeiro. Na oportunidade, a suposta namorada de Erick de Oliveira Moreira foi morta a tiros. Daniele de Morais foi assassinada com três tiros. Já Erick foi alvejado com dois tiros de raspão, pois se escondeu atrás da jovem.
Em setembro de 2014, Erick já havia sido alvejado com cinco disparos de arma de fogo na rua Afonso Pena, em Prudentópolis. Na oportunidade, Erick sofreu ferimentos graves e chegou a ser encaminhado até um hospital de Guarapuava.
Em entrevista recente a reportagem da Najuá, o Comandante da 4ª Cia da Polícia Militar de Prudentópolis, Capitão Clever, disse que algumas pessoas tinham a intenção de executar Erick. O rapaz era conhecido no meio policial e possuía antecedentes criminais por porte e uso de drogas.