Emanuelle de Oliveira Pavelski, de 17 anos, estuda no Colégio Xavier e foi escolhida para jogar no time ponta-grossense de vôlei
Edilson Kernicki, com reportagem de Tadeu Stefaniak, Neizinho Pepe, Ademar Bettes e João Maria Rodrigues
A estudante iratiense Emanuelle de Oliveira Pavelski, de 17 anos, foi selecionada para integrar a equipe do Caramuru Vôlei. Manu como é conhecida é aluna do Colégio Antônio Xavier da Silveira e foi convidada para integrar a equipe, que tem sede em Ponta Grossa.
“Cresci jogando vôlei, praticamente. Faz nove anos que eu jogo vôlei. Comecei na escolinha do Paulo Machinski”, contou durante entrevista no programa “Show de Bola” da Super Najuá. A adolescente entrou na escolinha do professor Paulo Roberto Machinski em 2010, quando tinha por volta de oito anos. Algum tempo depois, saiu da escolinha e retornou para lá há cerca de três anos e, desde então, iniciou uma temporada de testes nas equipes grandes.
Ouça a entrevista completa com Manu no fim do texto
Há um mês, Emanuelle participou da peneirada do Caramuru Vôlei, na cidade de Ponta Grossa. “A peneirada era aberta. Minha irmã me avisou e eu fui. De Irati, lá joga uma amiga minha, a Mariana Matos [Mari], que entrou lá no ano passado”, explica. A atleta já está de mudança para Ponta Grossa, onde vai concluir o ensino médio no Colégio Sagrada Família.
A iratiense atua em várias posições dentro de quadra, tanto como central, quanto oposta ou ponta. Questionada sobre como vai se manter em Ponta Grossa, a atleta explica que a remuneração é por jogo. “O clube ainda não tem muito uma questão financeira, porque está começando, é uma base que está começando, mas é um clube bom”, diz.
No Caramuru, Emanuelle terá pela frente, ainda nesse ano, as participações da equipe nos Jogos da Juventude A – depois da ascensão do time, que venceu os Jogos da Juventude B, em 2018; o Estadual, “que é uma competição muito forte, que tem chances de pegar um Paranaense e, do Paranaense, um Brasileiro”, diz. “Tem uma Liga dos Pioneiros, que vamos jogar para treinar, por não ser uma competição muito forte”, comenta.
O Caramuru iniciou suas atividades em 2004, em Castro, com treinamentos nas categorias infanto-juvenil e adulto. Ao longo dos anos e com excelentes resultados, participou de competições oficiais do Estado e em jogos promovidos pela Federação Paranaense de Vôlei.
Depois de um período de reestruturação, o projeto se transferiu para Ponta Grossa, onde estabeleceu sua base de trabalho, em 2017. A equipe ganhou projeção nacional a partir de 2016, quando, com apoio de patrocinadores e da torcida, venceu a série B da Superliga Masculina, em 2016. Com o título, obtiveram a chance de entrar para a elite do Vôlei Nacional, ao conquistar uma vaga para disputar a Superliga 2016/2017. Ali, a equipe permaneceu por mais duas temporadas: Superliga 2017/2018 e Superliga 2018/2019. Em março, a equipe deu adeus à Superliga, sendo rebaixada depois de ser derrotada em casa, pelo Fiat/Minas. Em todo o campeonato, a equipe venceu quatro das 20 partidas que disputou.
No vôlei feminino, o Caramuru conquistou vaga para a Superliga B (Acesso), em novembro do ano passado, mas desistiu de participar do torneio. No Paranaense, as meninas foram campeãs invictas.