Candidata a vice-prefeita, Margareth Mauda comenta propostas para próxima gestão

Candidata a vice-prefeita de Irati pelo PSL comentou sobre propostas para o município e detalhou…

04 de novembro de 2020 às 20h30m

Candidata a vice-prefeita de Irati pelo PSL comentou sobre propostas para o município e detalhou sobre como será sua atuação na administração

Margareth Farago Mauda é candidata a vice-prefeita na chapa pura do PSL. Candidato a prefeito do partido é o professor Ico Ruva. Foto: Jussara Harmuch

A candidata a vice-prefeita de Irati, Margareth Farago Mauda (PSL), participou de uma entrevista na rádio Super Najuá onde comentou sobre propostas para a próxima gestão e a sua atuação na administração.

As entrevistas com os candidatos a vice-prefeitos são realizadas em conjunto, mas os candidatos não podem mencionar a fala do outro na sua resposta. As regras foram enviadas com antecedência, assim como as perguntas, que são as mesmas para todos. O tempo para resposta é de até três minutos. Nas considerações finais, os candidatos têm dois minutos.  Nesta entrevista, a candidata a vice-prefeita de Irati, Ieda Schimalesky Waydzik (PV), também comentou suas propostas. Clique aqui para ver como foi a entrevista.

Atuação na administração
Margareth disse que deverá atuar especialmente na área de assistência social. “Quando então convidada pelo professor Ico Ruvo a ser sua vice, o que a princípio resisti, mas pela pessoa dele aceitei, me dispus atrelada com a mesma vontade e determinação do nosso grupo de trabalhar sim em tempo integral à prefeitura, atuando principalmente com órgãos de assistência social no seu amplo atendimento, procurando atingir principalmente o público em vulnerabilidade, com atendimento na saúde, na educação e no acesso à justiça em defesa da mulher, no lazer e tudo mais que possa proporcionar melhor qualidade de vida a todas as pessoas que mais precisam”, contou.

Ela ainda comentou sobre sua experiência como empresária e as dificuldades que sentiu. “Atuei como empresária por oito anos, busquei me instalar e cooperar com o município. Senti muita dificuldade e percebi que em questão de cultura, artes plásticas e artesanato em geral, a nossa cultura ainda precisa muito evoluir. Existe uma carência gigante no quesito do pequeno artesão. Hoje atuo como representante comercial. Ainda sonho em reestruturar o meu comércio em Irati”, disse Margareth. 

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Gastos com pessoal
Uma das dificuldades dos municípios brasileiros é o gasto com pessoal que pode ficar à beira do limite prudencial imposto pela Lei da Responsabilidade Fiscal. Segundo a candidata, para que isso não aconteça, é preciso cuidar com os gastos públicos. “É impossível uma gestão dar certo com excessos de gastos, onde a entrada de arrecadação se diluem em gastos excessivos com aluguéis, com horas extras, quantidades enormes de comissionados, número alto de secretarias e tantos outros de gastos desnecessários. Sabemos que tudo isso leva um gasto excessivo acarretando ao município uma receita negativa e muitas vezes também um descrédito da população, onde se espera uma gestão política, honesta e verdadeiramente comprometida com o povo”, disse.

Margareth ainda destaca que como a chapa majoritária não possui coligação, não haverá compromissos com favores políticos. “Entrando, não estaremos devendo favores a ninguém. Nosso maior objetivo é valorizar o funcionário público, nomeando novos secretários dentro do grupo de servidores concursados e provavelmente desta forma conseguiremos aplicar dinheiro em áreas, sem afetar o limite prudencial, possibilitando sim novos concursos públicos”, disse.

Ela ainda afirma que o Plano de Governo da chapa inclui uma reestruturação para os servidores públicos. “O nosso Plano de Governo inclui a reestruturação de planos de cargos e salários de profissionais da educação, da saúde e da prefeitura, garantindo assim uma formação continuada, melhorando também as infraestruturas municipais existentes, criando uma política de valorização do profissional que realmente trabalha empenhado em nosso município”, comentou.

Pós-pandemia
No cenário de pós-pandemia, a proposta é que o empreendedorismo local seja incentivado. “Temos que administrar dando prioridade à saúde, educação, emprego. Temos que atuar dando apoio às empresas locais para que as mesmas, com incentivo, possam estar contratando novas pessoas e até mesmo com subsídio ao primeiro emprego. Buscar junto ao Governo do Estado e Federal, apoio para as situações mais emergenciais. O professor Ico Ruva terá muito apoio junto aos deputados que compõem a bancada estadual e federal, junto aos governos, o apoio necessário ao desenvolvimento à nossa cidade”, disse.

A proposta para o período pós-pandemia é de não aumentar impostos. “Com a política de apoio ao nosso município, não aplicar nenhum possível aumento do imposto municipal incidido à população de Irati, além de procurar linhas de fomento de crédito, com juros reduzidos, que possam alavancar e manter o nosso comércio local em atividades, e evitar possíveis demissões e quebradeiras”, contou.

Reforma Tributária
A candidata reconhece que é preciso uma reforma tributária, mas que antes, o município precisa aplicar de forma correta os recursos que são repassados. “Precisamos aplicar bem as verbas do Fundo de Participação Municipal, Estadual e Federal. É urgente fomentar a criação de cooperativas, associações, diversificação na agricultura, o nosso comércio local. Estruturar um novo parque industrial para que novos investidores possam estar se instalando em Irati”, afirmou.

Ainda na área tributária, ela destacou que é preciso modificações. “É preciso estar em agilidade nos processos administrativos que versam sobre tributos desde o lançamento de novos imóveis. Agilidade em resposta ao contribuinte, que se possível por meios eletrônicos com bom software público na área tributária, interligando com os demais programas na prefeitura. Tendo assistência por parte das empresas, instituir e recuperar o parcelamento de impostos atrasados, dando oportunidade ao cidadão iratiense que hoje se encontra com débito na prefeitura”, contou.

Margareth também falou sobre a dívida com os servidores públicos. “É preciso recuperar a capacidade de planejamento e a gestão de qualidade. Uma delas é renegociar e quitar uma dívida gigante que hoje a prefeitura tem com os funcionários públicos. Dívida essa que engessa e atrasa o progresso e o desenvolvimento do nosso município. Essa dívida gera uma certidão positiva, bloqueando recursos e financiamentos que poderiam estar vindo para o nosso município. Uma das metas é escolha de sanar, renegociar e quitar pendências. Precisamos implantar e intensificar formas de incentivo ao nosso cidadão, que hoje é responsável na geração de impostos. Temos como objetivo aumentar notoriamente o crédito e a confiança para o crescimento da nossa cidade”, relata.

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