Comandante do Corpo de Bombeiros de Irati, Capitã Carla Adriana Spak Sobol, descartou que incêndio na Capela Santa Rita tenha sido criminoso. Foto: Arquivo Najuá

O Corpo de Bombeiros de Irati descarta que o incêndio que atingiu a Capela Santa Rita, ao lado do Cemitério Municipal de Irati, tenha sido criminoso. Há uma semana, um incêndio no local destruiu o segundo pavimento que possuía madeira e forro de PVC na construção. Ninguém ficou ferido.

Segundo a comandante do Corpo de Bombeiros de Irati, Carla Adriana Spak Sobol, não há indícios que apontam para algo criminoso. “Eu sei que tiveram algumas situações de uma questão de ter sido um incêndio criminoso, mas a gente acredita que não, até porque não teria uma situação para que tivesse essa afirmação. Acredito que realmente foi uma fatalidade. Não tem como a gente precisar, mas alguma fatalidade em alguma situação de uma fiação elétrica ou alguma coisa em outro sentido”, disse.

Enquanto isso, a Defesa Civil está realizando um laudo no local para definir o procedimento para que as capelas sejam utilizadas com segurança. Contudo, a comandante explica que o laudo não estabelece a causa do incêndio, que ainda é indeterminada. “É uma questão mais de laudo estrutural do que propriamente da causa. A causa do incêndio é muito difícil de precisar porque foi uma situação do acionamento do bombeiro já estar desenvolvido. Foi um incêndio que já estava numa situação de desenvolvimento, não tem como precisar o que foi a causa do incêndio”, conta.

O local será liberado para uso após a limpeza do local e vistoria pelo Corpo de Bombeiros que deverá acontecer em breve. “Para questão de liberação, precisa ainda que seja feito a retirada do material, a retirada da cobertura, para que as capelas sejam usadas com segurança. Acredito que nos próximos dias, porque já está sendo feito a limpeza do local, nós vamos, através dessa orientação feita pela engenheira Jéssica, via Defesa Civil, para que os proprietários, no caso o Asilo Santa Rita, possa efetivar as situações colocadas neste laudo e posterior uma vistoria no local para ver a questão de segurança, e assim, a liberação para o uso”, explica.