Bairro iratiense é abençoado pela 2ª maior estátua de Nossa Senhora das Graças do mundo

Crônica de Dagoberto Waydzik conta história da Colina Nossa Senhora das Graças, que recebeu essa…

04 de novembro de 2019 às 09h41m

Crônica de Dagoberto Waydzik conta história da Colina Nossa Senhora das Graças, que recebeu essa denominação em virtude da imagem da Santa
Dagoberto Waydzik /Engenheiro Civil

© Dagoberto Waydzik /Engenheiro Civil

Imagem de Nossa Senhora das Graças foi inaugurada no cinquentenário de Irati em 1957

Não teria melhor lugar para a imagem de Nossa Senhora das Graças: a Colina Nossa Senhora das Graças. Inaugurada no cinquentenário de Irati, em 1957 e até agora abençoando a população iratiense.

“Um relato do Padre Rui Pereira aponta Jorge Garzuze como um dos principais idealizadores dos eventos do cinquentenário. Ele encabeçava a ideia de marcar esta passagem com algo realmente ressaltante. Segundo Pedro Filus, durante uma conversa no Colégio São Vicente, Padre Rui olhava na direção norte da cidade quando exclamou: Que tal construir uma estátua lá no morro? A ideia foi apresentada no café das 10 horas, na sala dos professores. ” (Livro: Irati 100 anos de Audrey Farah, Chico Guil e Silvio Philippi – pag. 103).

A denominação atual do bairro se deu pela instalação dessa imagem. Até pouco tempo a maior, atualmente a segunda maior estátua de Nossa Senhora das Graças do mundo.

Os terrenos ali, e no entorno, pertenciam a: João Marochi, Luiz Luitz, família Buzzo, família Delong, família Filus e família Chasko.

Para chegar ao morro, e sair para Guarapuava, o único caminho era pela atual rua Professora Maria Ferrari, a rua do Samuara Clube de Campo.

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Helton Ênio Filus, morador do bairro há 67 anos, conta que em 1966 foi aberta a Avenida Ladislau Greczinski. Quando dessa abertura foram edificadas novas moradias de: Bráulio Zarpellon, Olívio Rigoni, Jango Marochi, José Kubaski, dentre outros.

Helton conta, ainda, que até 1963 não existia o contorno da BR-277, que se inicia na Serra da Cachoeira, passa pela Vila Nova e chega ao Nhapindazal. Os terrenos para esse trecho da rodovia foram doados pelas famílias: Chiczta, e Filus. Em 1974 o trecho recebeu pavimentação asfáltica, executada pela empresa Barbosa Mello. Na época, o prefeito da cidade era o Dr. Fornazari.

No bairro, existe uma linda cachoeira: a Cachoeira dos Filus. Localizada no terreno que pertencia a Martin Filus, pai do senhor Pedro Filus. Aliás, esse senhor foi vereador de Irati por quatro gestões. A comunidade, ainda, elegeu a professora Zuleika Filus Onesko, também moradora do bairro. Pedro Filus possuiu um posto de combustíveis na Avenida Ladislau Greczinski, depois de propriedade de Elias Mansur, e hoje desativado.

Onde foi instalada, por um determinado período, a fábrica de papel Dalpel, existia o moinho dos Delong, também moradores do bairro.

No local aonde está instalada a estátua de Nossa Senhora das Graças, além dos milagres, há vários fatos a serem contados. “Certa feita, o senhor Teodoro Francoski estacionou seu veículo tipo Ford pé-de-bode na ladeira ao lado do morro e foi rezar, quando na volta viu o veículo quase dentro do Rio das Antas, pois seu filho entrou no carro e desembreou-o. Nada aconteceu à criança. Mais um milagre da Santa” (Helton Filus).

Na administração Toti Colaço a Rua Padre Pires recebeu pavimentação asfáltica. Posteriormente, quando Alfredo Van Der Neut foi prefeito, as ruas do entorno receberam pavimentação poliédrica, a escadaria foi executada e feitos os muros de arrimo, criando platôs mais aprazíveis no local.

Havia também uma estrada, na parte baixa do morro, que passava pelo terreno da Família Dalegrave, do Marochi e chegava próximo a antiga fábrica de beneficiamento de erva mate dos Dziecinny.

Algumas ruas do bairro foram denominadas por nome de pessoas que viveram na cidade de Irati, tais como: rua Padre Pires, Ladislau Filus, Ladislau Obrzut, Ladislau Grechinski, Irmã Michelina.

Os bairros vizinhos são: centro, Vila Nova, Loteamento Dalegrave, Pedreira, Canisianas.

Salve a história de nossa cidade!

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