Além da jogadora de basquete, Leandra Pavlak, ex-aluna do Colégio SESI de Irati, Danieli Gavlaki, também representa a cidade nesse importante momento para o esporte
Edilson Kernicki, com reportagem de Paulo Henrique Sava e informações do G1
Curiosidades sobre a tocha olímpica
Na sede dos Jogos Olímpicos da Antiguidade, Olímpia (Grécia), um fogo permanente queimava diante de Héstia, a deusa do coração e da chama sagrada. O fogo tinha significado divino e, por isso, não podia ser extinto.
Durante os jogos olímpicos, que honravam a Zeus, principal deus do Olimpo, fogos adicionais eram acesos em seu templo e no de sua esposa, Hera. Até hoje, a tocha olímpica moderna é acesa na Grécia, berço das Olimpíadas, no mesmo local onde ficava o templo de Hera.
A primeira pira olímpica foi acesa em Amsterdã (Holanda), em 1928. O revezamento, com participação de várias pessoas, surgiu oito anos mais tarde, em Berlim (Alemanha).
A carioca Lara Leite de Castro, de 19 anos, estudante de educação física, foi a primeira brasileira a participar do revezamento da tocha olímpica, em 1992, quando ocorreram as Olimpíadas de Barcelona (Espanha).
Fonte: Guia dos Curiosos
Em pleno aniversário de Irati, uma atleta vai representar a cidade, em Ponta Grossa, no revezamento da tocha olímpica, que passa por lá nesta sexta (15). A chama já passou por 234 municípios brasileiros e, até agora, passou pelas mãos de 1.037 pessoas. A tocha deve chegar ao Parque Estadual de Vila Velha às 16h, o ponto de partida do revezamento pela cidade de Ponta Grossa.
A advogada iratiense Leandra Pavlak, campeã pan-americana de basquete pela equipe de Goiás, será uma das 65 pessoas a conduzir a tocha olímpica durante seu trajeto na Princesa dos Campos Gerais. Leandra considera um privilégio conduzir a tocha olímpica. “É um presente de Deus. Jamais imaginei poder participar de um evento de amplitude tão grande no esporte, que é uma coisa muito relevante na minha vida”, menciona.
O convite para participar do revezamento da tocha olímpica surgiu em abril, quando retornava do Pan-Americano na Costa Rica. “Estavam buscando um atleta da região, que representasse Irati e região na condução da tocha. Entraram em contato comigo, falando que tinham selecionado meu nome e perguntando se eu queria. Prontamente, falei que sim, porque é uma realização, é um sonho. Desde criança eu acompanho as Olimpíadas e é um privilégio você conduzir o fogo olímpico”, diz.
Segundo Leandra, o e-mail da organização das Olimpíadas 2016 a convoca para estar na concentração, no Parque Estadual de Vila Velha, a partir das 14h desta sexta (15), onde a chama olímpica será recebida por primeiro em Ponta Grossa.
Iratiense conduziu a tocha em Araucária
A iratiense Danieli Gavlaki, ex-aluna do Colégio SESI, conduziu a tocha em Araucária, nesta sexta-feira (15). Inicialmente, Danieli também seria uma das condutoras em Ponta Grossa, mas a organização fez algumas alterações no cronograma. Danieli foi selecionada através de um concurso da Nissan. O iratiense João Ricardo Vaz Ferreira, que reside em Fernandes Pinheiro, foi um dos condutores da tocha em sua passagem pelo interior de São Paulo.
Trajeto
Portanto, Leandra é uma das cinco pessoas que vão conduzir a tocha no trajeto dentro do Parque Estadual de Vila Velha, onde a chama olímpica deve chegar por volta das 16h. Em seguida, a tocha segue de ônibus até a Prefeitura de Ponta Grossa, no bairro da Ronda. O ônibus vai percorrer o trajeto pela BR-376, contornar a cidade pela Avenida Presidente Kennedy, virar no viaduto do Santa Paula e seguir até a Prefeitura pela Visconde de Taunay.
A tocha deve ser recebida na Prefeitura em torno das 17h, onde prefeitos e personalidades da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG) devem recepcioná-la. Da Prefeitura até o Parque Ambiental Manoel Ribas, a tocha olímpica vai percorrer 12 quilômetros, pelas seguintes ruas:
– Pela Visconde de Taunay, no bairro Ronda, sobe até a Rua João Manoel dos Santos Ribas e Avenida Dom Pedro II, na Nova Rússia;
– Dali, segue até a Rua Maurício de Nassau, ao lado do shopping Total, passa pela Praça Getúlio Vargas e segue pela Ernesto Vilela até o Cemitério Municipal;
– Depois, a partir do Cemitério Municipal, desce toda a extensão restante da Rua Balduíno Taques, no Centro, segue pela Emílio de Menezes, em Oficinas, até a altura do Estádio Germano Krüger, e retorna pela Visconde de Mauá, pela Silva Jardim e pela Jacob Holzmann, próximo ao Muffatto;
– Em seguida, dobra pela General Osório e sobe a Santos Dumont até a Rua Marechal Deodoro, passando pela Praça Marechal Floriano, que fica em frente à Catedral;
– Segue pela Marechal Deodoro até a Paula Xavier;
– Depois, entra na Avenida Vicente Machado (avenida principal de Ponta Grossa) e segue até a Benjamin Constant, contornando todo o Parque Ambiental, também pela Ermelino de Leão.
O estacionamento será proibido nessas ruas a partir das 6h e liberado somente depois das 22h. O trânsito nas ruas por onde deve passar a tocha olímpica será bloqueado a partir das 15h e liberado à medida em que os condutores passarem.
Antes de chegar em Ponta Grossa, a tocha olímpica, que esteve nesta quinta (14) em São José dos Pinhais e Curitiba, passa por Fazenda Rio Grande, Araucária e Campo Largo.
De Ponta Grossa, a tocha olímpica parte para o município de Castro, onde a chama olímpica chega no sábado (16) e deve percorrer um trajeto de 4,2 quilômetros e ser revezada por 20 condutores.
O revezamento segue até o dia 5 de agosto, quando o último condutor acenderá a Pira Olímpica, na Cerimônia de Abertura dos Jogos, no Estádio do Maracanã, no Rio. Por segurança, o nome dele é mantido em sigilo até segundos antes de ele entrar no estádio.