Aterro de Irati poderá estar totalmente organizado até o final do ano, afirma Zaboroski

Secretário Municipal de Meio Ambiente esclarece que aterro precisa de algumas melhorias, mas que tudo…

13 de novembro de 2013 às 11h23m

Secretário Municipal de Meio Ambiente esclarece que aterro precisa de algumas melhorias, mas que tudo está encaminhado para sua adequação. Além disso, Zaboroski defende a ideia do aterro se tornar intermunicipal
Fernanda Santos com reportagem de Sassá Oliveira

A equipe de reportagem da Rádio Najuá esteve no Aterro Sanitário de Irati na quarta-feira (6), com o secretário municipal de Meio Ambiente, Osvaldo Zaboroski. O motivo da visita foi esclarecer a situação do local e quais as medidas que o município está tomando para se adequar a Lei de Resíduos Sólidos.

Quando assumiu a pasta neste ano, ele observou que há muitas ações a se fazer para a regularização. Para isso, ele expõe que falta um documento formal da passagem do antigo proprietário da área para o município. Em termos legais, Zaboroski crê que não há motivos para não se ter as licenças ambientais. “O que nos emperra, por enquanto, é a condição de organização, que já está sendo feita”.

© Jornal Hoje Centro Sul

“Eu acredito que até o fim deste ano, tendo os equipamentos necessários e o apoio da Secretaria Municipal de Obras, será visível a mudança espetacular do aterro”, afirma Zaboroski.
Sobre a estrutura, ele cita as canaletas de águas pluviais do aterro, que estão interrompidas, e a grande quantia de lixo, que poderia ser reciclada pelas cooperativas. A ideia é melhorar a condição do aterro e, segundo ele, há um projeto de parceria da prefeitura com a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) para as melhorias, como a instalação de células recobertas, tanques de chorume e captação de biogás.

“Eu acredito que até o fim deste ano, tendo os equipamentos necessários e o apoio da Secretaria Municipal de Obras, será visível a mudança espetacular do aterro”, afirma Zaboroski. Ele expõe que o objetivo é adequar o aterro às leis e obter a legalização reconhecida.

Ações promovidas

Ao longo do período que está a frente da secretaria, Zaboroski diz que houve o planejamento total das falhas para analisar em quê se deve melhorar. “Foi vista a unificação do aterro, condicionando não só para a segunda célula. Pois se fizermos a abertura de uma nova célula, de imediato, só a geomembrana custará R$ 500 mil, além de mais outros serviços que vão somar o valor de R$ 822 mil. Nós não temos dinheiro para isso, mas fechando a célula mencionada para fazer a captação de gás para a segunda célula, teremos economia”, apontou.

Com a terceirização da coleta de lixo, que foi concretizada, Zaboroski acredita que o município só tem a ganhar com o serviço que será oferecido, porque, segundo ele, outras cidades que usam esse modelo de recolhimento de resíduos tiveram mudanças muito positivas. Como benefício, ele cita o tamanho dos caminhões, que são acima de 15m³, aumentando a capacidade de coleta, além do tempo de serviço. Outra diferença é que serão três funcionários por veículo, fazendo um serviço mais organizado.

“Pela minha projeção, se a população organizar a separação do lixo, o nosso aterro vai estar funcionando adequadamente para, no mínimo, daqui 12 a 14 anos”. (M5) Zaboroski também destaca que o município tem promovido ações para conscientizar a população sobre a separação correta dos resíduos, principalmente com as crianças.

Sobre a frota de caminhões de lixo da prefeitura, o secretário diz que um deles será utilizado para a coleta em Gonçalves Junior, Guamirim e Itapará com mais frequência, uma vez que a empresa terceirizada fará o serviço no quadro urbano. Outro poderá se transformar em uma caçamba para melhorar a condição da coleta verde.

Secretário é a favor que municípios da região também usem aterro

Com esse novo projeto de organização e adequação às normas exigidas, Zaboroski conta que está convidando prefeitos e secretários de Meio Ambiente da região para conhecer melhor o aterro de Irati. De acordo com ele, há a vontade de fazer uma parceria com as outras prefeituras na forma de um consórcio para o uso do local.
“Se houver esse consócio com a cidade de Irati abraçando a causa com forças para que os municípios usem o aterro, as verbas serão liberadas. Os governos, estadual e federal darão mais recursos”. O secretário garante que a área de cerca de quatro alqueires do aterro comporta os resíduos dos municípios vizinhos.

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