Servidor foi preso por suspeita de corrupção passiva no dia 3 de setembro.
Desde a prisão, local está fechado; novos servidores começam em 2 meses.
Do G1 PR
A Agência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego de Guarapuava, parou de atender a população no começo de setembro, quando um funcionário do local foi preso por suspeita de corrupção passiva no dia 3. Outros dois servidores foram nomeados, mas eles devem começar a trabalhar apenas em novembro.
Segundo a Polícia Federal (PF), o servidor cobrava entre R$ 50 e R$ 300 para agilizar e regularizar questões pendentes para quem fazia o pedido de seguro-desemprego. A solicitação é feita na Agência do Trabalhador, mas, caso haja um problema cadastral, o trabalhador precisa se dirigir à Agência Regional do Trabalho e Emprego, vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A situação estava sendo investigada há mais de um ano.
O jornalista Mário Raposo precisa de um registro profissional para trabalhar. Ele deu entrada no documento ainda em agosto. O prazo de retirada era de 45 dias. Entretanto, agora, ele terá que esperar mais pelo documento. “Ainda não sei como fazer, mas, provavelmente, vou ter que ir a outra cidade para buscar meu registro. Terei que perder um ou dois dias úteis”, afirma.
Enquanto os novos servidores não começam a trabalhar, as pessoas que pediram a carteira de trabalho poderão pegá-las na Agência do Trabalhador. Para os demais serviços, é necessário ir até uma Agência Regional do Trabalho de outra cidade. “A previsão é de que elas já estejam em nossas mãos na próxima semana. Aí, nós vamos fazer a distribuição”, explica o chefe da Agência do Trabalhador, Adalberto Campos. Ainda segundo ele, será preciso apresentar o protocolo e o documento de identidade. “As pessoas vão ser avisadas que as carteiras estão na agência”, afirma.