Após habeas corpus, ex-prefeito de Ipiranga é solto

05 de abril de 2017 às 13h43m

Roger Selski foi preso na última segunda-feira, 03, acusado de agiotagem, extorsão e lavagem de dinheiro

Da redação, com informações do G1
O ex-prefeito de Ipiranga, Roger Selski, foi solto na noite desta quarta-feira da Cadeia Pública de Ponta Grossa, onde estava preso, após ter um habeas corpus concedido pela Justiça. Ele é suspeito de agiotagem, extorsão e lavagem de dinheiro.  
Ele havia sido preso na última segunda-feira, 03. De acordo com informações da RPC Ponta Grossa, o ex-prefeito vestia uma camiseta branca e estava com a cabeça raspada. À reportagem, ele mostrou o alvará de soltura e depois saiu em um carro branco.
Roger afirma estar sofrendo perseguição política e negou as acusações.

Investigação

De acordo com as investigações, Igor Henrique Teixeira da Luz, que teria sido contratado pelo ex-prefeito de Ipiranga para a realização de diversos serviços, foi preso recentemente, o que reforçou as suspeitas de envolvimento do ex-prefeito no esquema.
 “Foi um falso policial que prendemos há uma semana. Ele foi contratado pelo Roger para realizar uma série de delitos. Especificamente, o suspeito foi contratado para realizar a cobrança de cheques oriundos de agiotagem. Como ele se passava por um policial, a cobrança seria realizada diante de ameaças contra as vítimas para forçá-las a pagar os altos juros. Atividade típica de agiotagem”, esclareceu o delegado Guilherme Dias ao portal G1.
Roger foi preso no apartamento onde reside, em Ponta Grossa. Os policiais apreenderam no local documentos, celulares e computadores. Selski emprestava dinheiro há pelo menos dois anos e o falso policial realizava as cobranças de valores muito mais altos. Somente em um dos casos, o empréstimo foi de R$ 20 mil, mas o valor cobrado chegou a R$75 mil.
 “Temos alguns documentos que mostram a cobrança abusiva de cheques, planilhas de cobrança abusiva de juros, temos áudios de conversa entre o ex-prefeito e a pessoa que ele contratou para praticar todos os crimes, além da confissão do co-autor do crime”, pontuou o delegado.
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