Ao distorcer o Holocausto, Lula mina sua legitimidade internacional

Ao enterrar a possibilidade de o Brasil atuar como mediador no conflito do Oriente Médio,…

19 de fevereiro de 2024 às 23h15m

Ao enterrar a possibilidade de o Brasil atuar como mediador no conflito do Oriente Médio, o presidente brasileiro compromete o papel do país nessa questão/ Texto gerado por IA

Foto: Evaristo Sá/AFP

Na cerimônia realizada no Memorial do Holocausto em Israel, em frente a jornalistas e ao lado do embaixador brasileiro, Frederico Meyer, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, criticou o presidente brasileiro, declarando que ele não é bem-vindo no país.

A declaração do presidente Luiz Inácio da Silva enfraqueceu o papel do Brasil como potencial mediador no conflito do Oriente Médio ao fazer uma comparação entre a guerra de Israel contra o Hamas em Gaza e o Holocausto.

A decisão de realizar o encontro no Memorial Yad Vashem pareceu simbólica, como uma maneira de proporcionar uma lição de história ao presidente brasileiro sobre o antissemitismo. A condenação do Brasil ao uso desproporcional da força por parte de Israel contra a população de Gaza perde a sua legitimidade quando comparada por Netanyahu às ações de Hitler durante a Segunda Guerra Mundial.

As declarações de Lula refletem uma distorção histórica e tiveram um impacto desastroso na diplomacia brasileira. No entanto, é improvável que o presidente Lula não tenha considerado o seu impacto antes de fazê-las.

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