Conheça as histórias de vida de crianças que passaram pela Cidade da Criança desde a sua fundação
Observação: As imagens não são relacionadas com as histórias, são imagens gerais da Cidade da Criança cedidas pela própria instituição. Os nomes de quem fez o relato e das pessoas envolvidas foram substituídos por um fictício. Os dados referentes à cronologia, não, necessariamente, são dados reais. A reportagem foi de Jussara Harmuch e a interpretação da história relatada foi da jornalista Karin Franco. A narração das locutoras da Najuá Gislaine Stanski e Vânia Andrade. Sonoplastia de João Geraldo Mitz.
Reconstruir algo que nunca foi construído. Esse é o desafio de quem procura fazer na vida adulta aquilo que nunca teve na infância. Mas como construir algo sem nunca ter tido uma referência de construção?
Nesta série de histórias de crianças que passaram pela Cidade da Criança, apresentamos mais uma história de reconstrução. Aqui, como na primeira história desta série, é a experiência na Cidade da Criança que ajuda a reconstruir uma vida que nunca foi construída.
Antes de ouvi-la, caro ouvinte, é preciso alertar: esse não é um conto de fadas. Podemos ter um final no estilo de felizes para sempre, mas essa história também carrega sofrimento. Carrega dor. Carrega perdas. Porém, carrega também força. Esperança. Não é um conto de fadas. Mas um conto da vida real, cheia de partes tristes, mas também de partes alegres. Cheia de dor, mas de esperança de algo novo. E, principalmente, cheia de vida disposta a reescrever um final completamente diferente daquela história escrita no começo da vida.
Essa história começa a ser reescrita há 31 anos, quando Alice, hoje com 42 anos, ligou para o padre Ângelo e pediu que a tirasse da casa da mãe. O pedido de ajuda feito em uma ligação desesperada de uma criança de 11 anos era consequência de uma história que começou quando Alice tinha 5 anos. Ouça esta história no podcast.