O assassinato do adolescente Juziel Marcos Remes de Andrade, de 17 anos, foi elucidado na manhã desta sexta-feira, 28. Três acusados do crime foram presos: Luiz Fernando dos Santos, 23, morador do bairro Pedreira, Marcelo Padilha, 21, que reside no loteamento Santa Fé, e Kléber Fabiano Farias de Souza Martins, 18 anos, que mora no Joaquim Zarpelon.
Confira o vídeo gravado por Jordani Andrade Filho, com edição de Anderson Harmuch, no momento que os suspeitos do crime foram apresentados na 8ª Cia. Independente da Polícia Militar.
“Hoje nós conseguimos elucidar esse assassinato, trabalhamos de forma incansável, tiveram alguns comentários, situações, questionando a atitude da polícia, e vocês nos conhecem há muito tempo. Temos um carinho enorme pela população de Irati e cuidamos da população como se fossem da nossa família. Vamos entender alguns comentários pelo fato das pessoas ficarem ansiosas, nós como policiais também ficamos numa situação constrangedora e sofremos junto com a família e a comunidade. O Serviço Reservado conseguiu desvendar o crime com a ajuda da comunidade e o quebra cabeça foi montado. Infelizmente, o crime aconteceu por uma banalidade, se cogitou que foi num estabelecimento, numa casa noturna, não houve nada lá”, relatou o Major Renato dos Santos Taborda, comandante da 8ª Cia Independente da PM de Irati, em entrevista à equipe da Najuá.
O crime teria ocorrido após uma briga de rua depois das 5 h. Neste momento, Juziel havia deixado uma casa noturna e se deslocava para sua residência. Segundo Taborda, a polícia analisou as imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos comerciais da cidade e contou com auxílio da população para identificar os suspeitos do crime.
“Fomos atrás e eles confessaram o crime. Pedidos à população que fique calma, que a justiça será feita. O motivo do crime foi uma banalidade: houve um desentendimento na rua. Eles [suspeitos do crime] vieram atrás do menino, ele tentou fugir pelos carreiros do terreno [na Avenida Vicente Machado]. Foi atingido com socos e pontapés e também usaram uma pedra. Com isso, o menino veio a falecer. Depois eles puxaram o corpo até uma construção, foi o que eles declararam”, afirmou Taborda.