A Najuá recebeu uma mensagem do Álisson que foi até a Santa Casa de Irati no dia 31 de maio e não conseguiu receber atendimento pelo SUS.

De acordo com o relato, ele mora em Palmeira, mas estava mais próximo de Irati quando sofreu um acidente ao manusear uma motosserra e dirigiu-se à Santa Casa com um ferimento na perna. Lá, foi abordado por uma enfermeira que o recolheu e iniciou o preenchimento de um cadastro.

No entanto, depois de esperar por uma hora, a enfermeira, que teria ido consultar o médico sobre o caso, retornou com a informação de que seu caso não poderia ser atendido pelo SUS. Ele ficou indignado de ter de pagar por um atendimento particular porque considera que se tratava de uma emergência.

Diante da negativa, ele se dirigiu até outra instituição hospitalar, na cidade de Palmeira, onde foi atendido e recebeu pontos no local.

A Najuá procurou a ouvidoria da Santa Casa de Irati. Ana Cláudia de Andrade, ouvidora, falou da existência de um protocolo de acolhimento com classificação de risco, que vem sendo executado desde 2011 e segue o que determina a portaria 2048 do Ministério da Saúde sobre “triagem classificatória de risco”.

O registro de Álisson foi consultado e consta que ele passou por avaliação caracterizando o tipo de assistência para o caso como de Pronto Atendimento e não de Pronto Socorro.

Irati possui uma unidade de Pronto Atendimento 24 horas para casos que não se enquadram como de atendimento hospitalar e o município paga por um aporte mensal de serviços de urgência que são atendidos pela Santa Casa. 

Lembrando que as pessoas que discordam dos atendimentos ou têm algum tipo de reclamação sobre a assistência do SUS podem fazer isso através do número da Ouvidoria Municipal do SUS: 3907-3131