Segundo a Polícia Federal (PF), 10% dos acordos mantidos pelos órgãos com a agência Borghi Lowe eram desviados
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Vargas foi deputado federal pelo PT entre 2007 e 2014 – quando foi cassado após ser revelado seu relacionamento com o doleiro Alberto Youssef
O ex-deputado federal André Vargas (ex-PT), junto com seus irmãos Leon e Milton Vargas, receberam cerca de R$ 5 milhões em propina por meio de depósitos efetuados a duas empresas que, segundo o Ministério Público Federal (MPF), eram de fachada. Por sua vez, as empresas que fizeram os repasses para os Vargas embolsaram no mínimo R$ 17,6 milhões em contratos com o governo federal. Agora, a força-tarefa da Operação Lava Jato trabalha para apurar se há correlação entre os pagamentos efetuados a Vargas e os contratos com a União. E de que maneira o ex-deputado exerceria influência nos contratos de órgãos públicos.
Até o momento, a investigação detectou a manobra em contratos de publicidade do Ministério da Saúde e da Caixa Econômica Federal. Segundo a Polícia Federal (PF), 10% dos acordos mantidos pelos órgãos com a agência Borghi Lowe eram desviados, por meio de contratos fictícios, para duas empresas de fachada ligadas a Vargas.
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