Obra no bairro Pedreira deveria ter sido concluída em março de 2018, ocasião em que a licitada, a KJPR, de União da Vitória, tinha executado apenas 19% do cronograma
Da Redação, com reportagem de Rodrigo Zub e Paulo Henrique Sava
A pavimentação das ruas Ametista e Emílio Cavalin, que deveria ter sido entregue em março de 2018, precisa ser reprogramada e novamente licitada. A KJPR, construtora de União da Vitória contratada para executar a obra realizou apenas 19% do cronograma antes de paralisar os serviços.
“Essa obra já vinha com problemas desde a gestão passada. Foi recuperada nessa gestão, foi feita uma licitação. Uma empresa de União da Vitória foi vencedora, trabalhou, fez a base, a drenagem e o meio-fio e teve dificuldades financeiras seríssimas e foi rescindido o contrato”, esclarece o secretário de Arquitetura, Engenharia e Urbanismo, Dagoberto Waydzik.
Desde então, foram adotados todos os trâmites legais previstos para a retomada da obra, dentro da Prefeitura e fora dela, e houve uma reprogramação na Caixa Econômica. Um documento assinado pela engenheira responsável pela fiscalização da obra, de 19 de novembro de 2018, demonstra que foi elaborado um novo orçamento, para a abertura de outra licitação.
“Mas não depende só da Prefeitura. Depende da Caixa Econômica liberar essa reprogramação para fazermos um novo processo licitatório. Quanto à ponte [que liga a Rua Ametista à Pacífico Borges], temos um projeto pronto. Há um grande desejo do prefeito Jorge Derbli de alargar um trecho da rua. Já houve tratativa com os moradores e com o pessoal do campo do Guarani, mas tudo, no serviço público, é moroso e tem um trâmite burocrático”, disse.
O trâmite burocrático deve demorar ainda em torno de 30 dias, no mínimo. Segundo Waydzik, a obra está 50% pronta, pois já foram executados a base, com galeria e meio-fio; falta a capa asfáltica e a sinalização horizontal e vertical.
O recurso para a obra, destinado pelo Ministério das Cidades, a partir de emenda do deputado federal Evandro Roman, já está no caixa da Prefeitura. A obra tinha custo inicial de R$ 568.371,28, dos quais R$ 493.100,00 eram da emenda e o restante – R$ 75.271,28 – de contrapartida municipal.