Houve mudanças nas regras de arbitragem da modalidade. Equipes serão devidamente informadas sobre as novas regras em reuniões técnicas antes do início das competições
Edilson Kernicki, com reportagem de Ademar Bettes e Tadeu Stefaniak
Membros da Associação de Representantes e Árbitros de Irati (ARAI) participaram do Congresso Estadual de Arbitragem de Futsal, entre os dias 29 e 31 de março, em Guaratuba, no litoral do Paraná. Cerca de 680 árbitros, de 20 associações de arbitragem do Estado participaram do evento, que foi organizado pela Associação dos Oficiais de Arbitragem do Futebol de Salão do Estado do Paraná (Assofutsal), da Federação Paranaense de Futebol de Salão (FPFS) e da Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS).
No Congresso, além de serem submetidos a testes físicos e teóricos, os oficiais de arbitragem assistiram a várias palestras e estudos sobre a modalidade. Uma dessas palestras foi proferida pelo presidente da Comissão Nacional de Regras de Futsal, Paraguassu Fisch de Figueiredo. “É ele quem escreve, põe e tira as coisas no livro de regras”, comentou o árbitro iratiense João Leriano, em participação no programa “Show de Bola”, na Super Najuá.
Confira a entrevista completa com João Leriano no fim do texto
Cabe destacar que houve mudanças nas regras de arbitragem do futsal, que serão devidamente apresentadas às equipes inscritas nos campeonatos a serem realizados neste ano, em reuniões técnicas antes do início das competições.
“Na verdade, as novas regras vão começar a valer a partir de 2020. Já estão atualizadas no livro de 2019. Mas, ainda, a Federação [FPFS], que rege o esporte aqui no Paraná ainda não está cobrando”, frisa Leriano. A principal mudança diz respeito aos equipamentos usados pelos jogadores: caneleiras e tornozeleiras devem ser da mesma cor que o meião, mas precisam ficar por baixo dele. Joelheiras e cotoveleiras usadas pelos goleiros precisam ser da mesma cor que predomina em seus uniformes, resume Leriano.
A FPFS publicou a Resolução 030/2019, que determina a substituição do goleiro se ele sofrer uma lesão dentro da quadra. “O livro nacional de regras fala que o goleiro não precisa ser substituído. O único jogador que não precisa sair da quadra quando é atendido é o goleiro. Porém, o regulamento da competição, que a Federação coloca para as categorias Ouro, Prata e Bronze e Sub-20, somente no masculino, determinam que o goleiro que for atendido tem que sair [da quadra]. Isso só vale para os campeonatos paranaenses”, explica. Em competições que são regidas pelo regulamento da Liga Nacional, como a Copa Imprensa de Futsal, que está em andamento, a regra não vale – o goleiro não precisa sair.
Na oportunidade, representaram a ARAI os profissionais João Leriano Machado Neto, Ederson Gaedicke, Everli Karen de Oliveira, James Mac Arthur Bittencourt de Sá, Isis Azevedo, Jessana Kelt e Cristiano Fiori. Todos foram aprovados nos testes realizados durante o Congresso.