Irati recebe a equipe de Marechal Cândido Rondon, no ginásio Batatão, às 16h. Jogo não terá cobrança de ingresso. Quem quiser pode doar um quilo de alimento/Texto de Rodrigo Zub
A equipe de Irati estreia no sábado pelo Campeonato Paranaense de Vôlei Feminino. O time comandado pelo treinador Rodrigo Dessbesel enfrenta Marechal Cândido Rondon, às 16h, no ginásio Agostinho Zarpellon Junior (Batatão), em Irati. Para acompanhar o jogo basta destinar um quilo de alimento. Haverá sorteio de brindes durante a partida.
Para a disputa da competição estadual, a equipe iratiense teve uma reformulação. Agora, o time é administrado pela secretaria de Esportes e Lazer de Irati e não tem mais vínculo com a Associação de Voleibol Irati (AVI). O elenco conta com três atletas de Irati. São elas, a capitã da equipe, Janaína das Neves, que atua como ponteira, a líbero Maria Eduarda Pechibilski, conhecida por “Peche”, e Nicole Gartner Custódio, que retorna ao Brasil após passar um período nos Estados Unidos. O time ainda conta com atletas de Teixeira Soares, Ponta Grossa e Curitiba. Jogadoras de Prudentópolis também podem ser incorporadas ao time durante a competição, segundo o treinador Rodrigo.
Ele afirma que a equipe de Marechal é formada por atletas do Sub-19, mas que sempre realiza boas campanhas no estadual. O técnico iratiense disse que o desafio será dar entrosamento ao time, que não vai treinar todos os dias da semana como acontecia no passado, quando as atletas estavam à disposição para essa finalidade. “Na verdade, são atletas conhecidas que já jogaram com as nossas atletas e uma foi indicação da nossa capitã [Janaína], uma das nossas levantadoras. Então, é um grupo que já se conhece, porém que jogou poucas vezes junto. Vai ser um processo agora de adaptação nesse início de competição para atingir nossos objetivos no estadual”, relatou Rodrigo.
Uma das atletas da região que retornou ao time iratiense é Ana Luiza, que é natural de Teixeira Soares. Como mantém um projeto de voleibol em Teixeira Soares, o técnico de Irati aproveitou para reforçar o elenco com atletas que já atuaram com ele em outras ocasiões. “São quatro atletas de Teixeira, duas atletas de Curitiba, cinco atletas de Ponta Grossa e possivelmente duas vindo de Prudentópolis”, confirma o treinador.
Rodrigo também está de volta à equipe de Irati. Ele comandou o time que foi campeão da Superliga C de Vôlei Feminino em 2023. Porém, o técnico não permaneceu no Irati nas duas vezes que a equipe disputou a Superliga B. “Agora estou retornando nesse projeto novo com a gestão da Secretaria de Esportes, de forma independente, que fez o convite e eu aceitei o desafio de tentar fazer de novo aquilo que a gente já fez atrás com muito esforço, com muita dedicação e agora também com todo reconhecimento da Secretaria de Esportes”, disse Rodrigo.
Janaína, que é uma das mais experientes do elenco, conta que já foi capitã da equipe em alguns momentos pontuais durante os jogos. Porém, será a primeira vez que vai exercer essa função. “A gente tem que se impor um pouco mais com a questão do árbitro. Nos treinos também tem que falar mais, cobrar mais”, resume a atleta.
A capitã afirma que conhece boa parte das atletas de fora que serão incorporadas ao elenco. “Já fizemos um amistoso juntas em Carambeí, que a gente viu que tem muito a melhorar e tem muitas coisas boas. A Ana Luiza já jogou aqui comigo. A gente já jogou juntas fora daqui em Teixeira e Ponta Grossa, então a gente já tem uma intimidade. As próprias meninas de Ponta Grossa já jogaram partidas dos Jogos Abertos aqui, a Júlia, que é uma das levantadoras. Ela competiu com a gente o campeonato passado que ficamos na segunda colocação e só perdemos para Maringá”, conta Janaína, que é uma das atletas de Irati contempladas com um recurso financeiro, por meio do programa Bolsa Atleta.
Outra atleta contemplada com esse projeto, Maria Eduarda afirma que o elenco está procurando corrigir os erros e acertar alguns detalhes antes do início da competição estadual. “Eu faço faculdade, eu estou no último período da Estética e Cosmética, mas desde que eu comecei a jogar, quando comecei a faculdade sempre consegui conciliar os dois e sempre foi assim, dando um jeitinho ali, um jeitinho aqui, sempre consegui dar conta dos dois”, revela a líbero, que atua no time iratiense desde as categorias de base com o professor Paulo Roberto Machinski.
Maria Eduarda afirma que jogava de ponteira, mas por conta da baixa estatura passou a atuar como líbero. Atualmente, ela já se adaptou a essa função e gosta de atuar na parte defensiva do time, pois os líberos não atacam.
