Candidata da coligação “Irati Pode Mais” formada pelos partidos PDT e PSB obteve 3.387 votos (10,47%) e foi a única mulher na disputa majoritária em Irati
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A psicóloga Rafaela Maria Ferencz (PDT) ficou em 3º lugar na disputa pela Prefeitura de Irati em 2020. Foto: Ciro Ivatiuk/Jornal Hoje Centro Sul |
A psicóloga Rafaela Maria Ferencz (PDT) ficou em 3º lugar na disputa pela Prefeitura de Irati. Ela concorreu pela coligação “Irati Pode Mais” formada pelos partidos PDT e PSB. A candidata obteve 3.387 votos (10,47%). Em entrevista à Najuá, ela disse que está satisfeita com o resultado obtido.
A nossa votação reflete uma parcela importante da sociedade, que entendeu a nossa mensagem. Cabe a nós agora ampliar este debate para os próximos anos.
Rafaela parabenizou o prefeito eleito Jorge Derbli e exaltou a soberania da participação do voto popular na democracia.
Na democracia, o povo é soberano, e eu me coloco à disposição de todos para trabalhar nos próximos anos, sempre buscando o melhor para nossa cidade, Irati, que é onde nasci, cresci e que amo. Volto para o meu trabalho na Assistência Social com muita alegria, porque é o que amo fazer. Quero agradecer a todos que caminharam ao meu lado durante estes meses e parabenizar o candidato eleito e todos os outros, Emiliano Gomes, Ico Ruva, Josué Hilgemberg, Zaboroski, Marcos [Antônio Gonçalves] e o João Dremiski.
Para Rafaela, a campanha eleitoral representou um momento importante por ser a única mulher a disputar a eleição majoritária. Ela também parabenizou as mulheres que concorreram ao cargo de vereadora. A psicóloga diz que resolveu se envolver na política para lutar pela melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Digo que estou muito orgulhosa destas mulheres, e a minha luta continua. Eu sou psicóloga da Assistência Social porque acredito que todas as pessoas devem ter acesso aos seus direitos. É por isto que estou na política hoje, porque quero contribuir para que as pessoas acessem seus direitos, tenham uma vida cada vez mais digna e com qualidade e que sejam felizes. Estou na política para garantir estes direitos, ao emprego, à saúde, a uma moradia digna, a ter uma família que consiga dar o apoio necessário a todos nós e uma sociedade cada vez mais justa, com menos violência. Esta é a minha luta no dia a dia e na política.
A busca de políticas públicas para o combate à violência contra crianças, adolescentes e a mulher, a luta contra o abuso sexual infantil e a procura de uma vida digna para os idosos fazem parte do dia a dia da psicóloga.
Muitas pessoas entenderam a minha mensagem e sabem da minha dedicação ao meu trabalho. Não é apenas um trabalho: é minha vida, é o que eu escolhi para fazer porque amo. Eu adoro trabalhar com as pessoas, e escolhi ser psicóloga porque acredito que todas as pessoas merecem ter uma vida melhor e mais feliz. Escolhi ser psicóloga da Assistência Social porque entendo que o sofrimento humano vem muito de não acessar os direitos básicos, e é por isto que eu trabalho na Assistência Social com tanto amor e dedicação. Todos que conhecem meu trabalho lutaram ao meu lado, porque sabem que esta é minha luta, garantir os direitos das pessoas.