BR-277 está interditada desde a noite de sábado em função de um deslizamento de terra. Com a continuidade das chuvas, mais três pontos com deslizamentos foram registrados ontem

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou na tarde de ontem que mais três deslizamentos de terra foram registrados na região da Serra da Esperança, na BR-277, em Guarapuava. Os novos trechos com risco ficam nos quilômetros 306, 307 e 310 da rodovia, que está interditada desde a noite de sábado em função de outro deslizamento no quilômetro 309.
Segundo a PRF, a área permanece com risco elevado em função das condições climáticas, pois choveu ontem em boa parte do dia. A rodovia permanece com interdição e sem previsão de liberação. Por isso, a corporação recomenda que os motoristas busquem rotas alternativas ou evitem viajar nesse trecho neste período.
Na manhã de ontem, um geólogo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) realizou uma nova avaliação no local e concluiu que a área ainda não apresentava condições de segurança para a liberação do tráfego.
Uma rota alternativa para quem transita pela BR-277 é desviar pela PR-364, em Inácio Martins. Porém, a PRF alerta que esse trecho está sobrecarregado pelo fluxo de veículos, com registros de panes mecânicas em caminhões e interdições temporárias. Além disso, essa região de Inácio Martins possui muitas curvas e subidas, o que pode dificultar o trânsito, principalmente dos veículos pesados. De acordo com informações da equipe de reportagem da RPC, um funcionário da emissora demorou sete horas para percorrer o trecho que normalmente é feito em uma 1 hora e 30 minutos.
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Ontem, o congestionamento chegou a 20 km nos dois sentidos no início da tarde. Em nota, o DER reforçou que a PR-364 não tem capacidade e nem foi projetada para receber o trânsito de caminhões da BR-277. O fluxo foi dez vezes maior que o normal para esta rodovia. “Por se tratar de pista simples, sem acostamentos e em região de serra, atualmente com chuvas constantes, as panes em veículos pesados resultam em congestionamentos e longos períodos de espera para todos os usuários. A orientação aos caminhoneiros é de procurar outras rotas apesar da distância maior, aguardar a liberação da BR-277 em pontos de parada, ou mesmo que retornem ao ponto de origem, utilizando a PR-364 somente em último caso”, solicita o DER.
