Eleição realizada no dia 7 de abril foi vencida pelo candidato da chapa 1, Nilton Sérgio Oleinik dos Santos, o “Niltinho”. Pedido de impugnação foi apresentado pela chapa 3/Rodrigo Zub
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Imagem do dia da eleição na sede do SISMI, que era um dos cinco locais de votação. Foto: Paulo Sava |
Um pedido de impugnação da eleição do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Irati (SISMI) foi apresentado pela chapa 3 “União Faz a Força”. O pleito realizado no dia 7 de abril teve como vencedor o candidato Nilton Sérgio Oleinik dos Santos, o “Niltinho”, que concorreu pela chapa 1 denominada de “Renovação e Transparência”. O motorista da secretaria de Saúde obteve 238 votos.
Em segundo lugar ficou a chapa 2 “Quem tem esperança, sempre alcança” do candidato à reeleição Elton Ênio Fillus com 191 votos. Já a chapa 3 “União faz a Força” do candidato a presidente Matheus da Silva Muller ficou na terceira colocação com 80 votos.
A Chapa União Faz a Força argumenta que o candidato eleito não obteve 50% mais 1 da maioria simples da votação. No total, a eleição teve a participação de 516 pessoas. Conforme o entendimento da chapa 3, o pleito só teria validade se o vencedor conseguisse 259 votos, que seria a quantidade necessária para obter 50% mais um dos votantes. Outro questionamento da chapa 3 é o impedimento de voto dos aposentados que não constavam na lista de votação.
O pedido de impugnação foi apresentado na sexta-feira, 9, para a comissão eleitoral. A partir de segunda-feira, 12, passou a contar o prazo de oito dias úteis para as demais chapas se manifestarem sobre o recurso.
A presidente da Comissão Eleitoral, Tânia Aparecida Surek, explica quais procedimentos foram realizados a partir do pedido de impugnação. “Fizemos um documento para as outras duas chapas esclarecendo que a chapa 3 entrou com pedido de impugnação. O procedimento era comunicar as outras duas chapas 1 e 2, que houve esse pedido, nós anexamos junto a ata do dia, por mais que essas duas chapas já tinham a ata do dia, e colocando que nós temos oito dias para que essas duas chapas recorram ou digam a parte delas o que acham se tem alguma coisa contra ou a favor”, afirma Tânia.
Segundo ela, após concluído o prazo de manifestação, a comissão vai se reunir para analisar a legalidade do pedido de impugnação. Caso os argumentos sejam aceitos e a maioria da comissão votar favorável a impugnação, uma nova eleição será marcada.
Os locais de votação da eleição do SISMI realizada no dia 7 de abril foram a sede do próprio sindicato, prédio da prefeitura, pátio de máquinas e as sedes das secretarias de Saúde e Educação. A nova diretoria comandará o SISMI no período entre 1º de maio de 2021 e 31 de março de 2024.