Gaeco cumpre mandados de busca e apreensão em Imbituva

Operação, denominada “Dolos”, foi deflagrada pelo Núcleo de Ponta Grossa do Gaeco e apura possível…

18 de novembro de 2023 às 12h55m

Operação, denominada “Dolos”, foi deflagrada pelo Núcleo de Ponta Grossa do Gaeco e apura possível irregularidade em um contrato emergencial de transporte escolar

Agentes do Gaeco cumpriram dois mandados de busca e apreensão em Imbituva. Foto: Gaeco/Divulgação

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão do Ministério Público do Paraná, com apoio da Polícia Civil, cumpriu dois mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara Criminal da comarca na manhã de sexta-feira. A operação, denominada “Dolos”, foi deflagrada pelo Núcleo de Ponta Grossa do Gaeco e apura possível irregularidade em um contrato emergencial de transporte escolar.

As investigações identificaram que uma empresa contratada de forma emergencial e com dispensa de licitação pela prefeitura de Imbituva, para realização de transporte escolar, apresentou documentos falsos, conforme relatou o promotor de Justiça, Antônio Juliano Albanez, em áudio encaminhado pela assessoria do Ministério Público do Paraná para a imprensa. “Foi identificado que uma empresa contratada de forma emergencial e com dispensa de licitação pelo município de Imbituva para realização de transporte escolar, teria apresentado uma série de documentos falsos como autorizações de circulação veicular escolar dos ônibus e micro-ônibus que seriam utilizados para transportar os alunos. A apuração do caso começou em setembro, a partir de informações prestadas pelo Detran Paraná, que identificou as falsidades ao analisar os documentos. A empresa investigada teria sido contratada duas vezes pelo município em 2022, por meio de contratos emergenciais que somados excederam o valor de R$ 1 milhão. Com relação a um dos contratos, já restou verificado a falsidade dos documentos apresentados. Com a operação dessa sexta-feira, o Gaeco pretende verificar como os documentos falsos foram produzidos, se foi utilizado o documento falso em outros contratos e se houve participação ou facilitação de agentes públicos para a contratação fraudulenta da empresa”, disse o promotor.

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Na sexta-feira, a assessoria de imprensa da prefeitura de Imbituva publicou uma nota desmentindo comentários nas redes sociais que os mandados haviam sido cumpridos no prédio do Executivo. “Temos conhecimento de que realmente uma equipe esteve no município, porém, nas dependências de um empresário do ramo de transporte, que, no ano passado participou e ganhou uma licitação em caráter emergencial. O município dará total apoio às investigações que visam esclarecer os fatos e se coloca à disposição, caso seja acionado”, diz a nota.

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