Atendimentos passaram a ser realizados no Edifício Pérola do Sul, na rua 19 de Dezembro. Após o dia 28 de junho, consultas especializadas também acontecerão nesse local/Karin Franco, com reportagem de Rodrigo Zub
Em entrevista à Najuá, diretora do Consórcio, Ângela Maria da Cruz Cardoso, explicou os motivos da mudança da sede do Consórcio de Saúde. Foto: WhatsApp/Reprodução |
A diretora do consórcio, Ângela Maria da Cruz Cardoso, explica que a mudança de endereço ocorre por diversos motivos, entre eles, o fato de ter serviços separados em dois prédios. “A opção pela mudança de local do consórcio porque a gente tinha serviços subdivididos em espaços distantes um do outro”, disse.
Outro motivo foi a falta de estrutura da atual sede. “Esse espaço é do Governo do Estado. É um prédio que precisa urgentemente passar por reforma. Naquele período que tivemos mais chuvoso, que foram 15 dias aproximadamente de chuva, uma parte do forro do prédio acabou caindo. Graças a Deus não machucou ninguém, mas é um prédio que está colocando em risco a segurança dos pacientes e dos funcionários”, comentou Ângela.
Segundo a diretora, o novo local oferece um espaço mais amplo e acessível aos pacientes. Um dos fatores é o elevador que possibilita que pessoas que tem dificuldade de locomoção possam frequentar o prédio. Nos locais anteriores, escadas prejudicavam a acessibilidade.
O consórcio locou 19 apartamentos que foram reformados e se transformaram em 45 salas para atendimentos. As salas abrigarão consultas especializadas, espaços administrativos, almoxarifado e demais partes do consórcio. “Ficou um espaço bem amplo, um espaço arejado, um espaço seguro, com mais conforto, com acessibilidade e a melhoria da qualidade da prestação de serviço por parte dos funcionários que também agora estão num espaço melhor e também numa melhoria da qualidade de atendimento aos pacientes, que isso reflete diretamente ao paciente que é objetivo de toda essa mudança”, avalia Ângela.
No novo endereço também já estão disponíveis os materiais e equipamentos adquiridos por meio de licitação. Os municípios que participam do consórcio costumam se reunir para fazer a compra conjunta de materiais e equipamentos para diminuir os custos. “Amplia-se a concorrência e consequentemente diminui o preço e o custo. É feita a compra via consórcio. As empresas entregam no administrativo do consórcio, a gente faz o comunicado aos municípios e os motoristas passam para fazer a retirada”, explica a diretora. No novo endereço, há um almoxarifado onde pode ser retirado esses materiais pelas prefeituras.
Consultas na pandemia: A diretora também explicou que as consultas especializadas são realizadas de acordo com a situação dos casos de coronavírus na região. “O serviço do consórcio, os atendimentos tanto dos médicos, quanto das clínicas e dos laboratórios, funcionam de acordo com a curva da pandemia. Quando a curva está baixa, está controlada, os atendimentos vão acontecendo normalmente. Quando essa curva se eleva e começa aumentar o risco na transmissão, no contágio e colocando em risco a vida dos pacientes, acontece a redução dos agendamentos e quando teve o período mais crítico em alguns momentos teve até que se optar por fazer apenas os atendimentos emergenciais”, relata.
O cuidado de não realizar as consultas eletivas nos momentos de maior contaminação ocorre para prevenir o número dos casos. “Precisa ter todo esse cuidado neste período como são nove municípios, se cada município agendar para uma especialidade apenas dez pacientes no dia, no total serão 90 pacientes. Na maioria das especialidades o médico pede acompanhante para oftalmologista, para cardiologista, para pediatria, para gestante”, conta Ângela.
As consultas especializadas são consideradas eletivas, em que o paciente não corre risco ao postergar o atendimento. Contudo, a diretora esclarece que a postergação de consultas eletivas nos momentos de maior contaminação é analisada por médicos que verificam o que é melhor para o paciente. “Claro que essa análise é feita nos municípios tanto pelo médico quanto pelos enfermeiros responsáveis pelas unidades, pelos médicos auditores dos municípios, para avaliar se o caso do paciente pode se tornar de emergência a qualquer momento, então esse paciente deve ser atendido mesmo quando tem restrições. E isso é feito no consórcio”, conta a diretora do Consórcio.
Novo espaço: A construção de uma sede própria para o Consórcio ainda está sendo negociada com o Governo do Estado. “Tudo que cabia ao consórcio, à parte administrativa do consórcio, ao município de Irati que cedeu o espaço para a construção dessa obra já foi feita. Está em análise pelo Governo do Estado. Já foi sinalizado que a obra terá início. Passaram para nós que seria priorizada a construção da nossa obra aqui, da obra do Consórcio Intermunicipal de Saúde do CIS/Amcespar. Mas não tem uma data certa ainda, apenas uma sinalização que tem essa prioridade na construção deste consórcio primeiramente”, disse.