Segundo o secretário Wagner Beida, dependendo do estado dos cadáveres, os animais mortos são colocados em um freezer e uma empresa faz o recolhimento e dá a destinação correta para eles/Paulo Henrique Sava

Em entrevista à Najuá, o secretário de Defesa Animal de Irati, Wagner Beida, confirmou que a pasta faz o recolhimento de animais de rua encontrados mortos para dar a devida destinação a eles. O município paga cerca de R$ 8 por kg de animais transportados. O secretário contou que existe uma empresa contratada para fazer este serviço.
“Se o animal se encontrar na rua, aí a pessoa (que encontrou) pode entrar em contato com a Secretaria que nós fazemos o recolhimento dele. Existe uma empresa que presta esse serviço: os animais vão para um freezer, onde são congelados, e a empresa passa fazendo o recolhimento toda semana ou a cada 15 dias, dependendo da quantidade de animais recolhidos”, comentou.
Caso o cadáver esteja em estado avançado de decomposição, ele não é levado para o freezer e é enterrado imediatamente no local mais próximo de onde o animal foi encontrado. Para recolhimento de animais de rua mortos, o telefone da Secretaria é (42) 3132-6270. Entretanto, se for constatado que o animal morto tinha dono, a responsabilidade por providenciar o enterro passa a ser dele, que pode fazer o enterro no próprio terreno ou contratar uma clínica veterinária para fazer o recolhimento.
“Todas as clínicas veterinárias do município têm contrato com esta empresa que recolhe os animais., então elas prestam este serviço também. Agora, tem a questão das funerárias, que recolhem para fazer a cremação, porém o custo é mais alto”, frisou.
Em Irati, o serviço de cremação é feito pela Funerária Nossa Senhora da Luz. Em 2021, a Najuá produziu uma reportagem explicando como funciona e qual o custo deste procedimento, que varia de acordo com o peso do animal.
Animais de grande porte – Já no caso de animais de grande porte que venham a falecer, o proprietário é o responsável por providenciar o enterro. No entanto, se o dono não for identificado e os bichos sejam encontrados em locais públicos, não há uma empresa contratada pelo município para fazer o recolhimento. Nestes casos, Wagner explicou qual o procedimento adotado pelo município.
“Esta empresa não recolhe animais de porte grande e nenhuma outra faz o serviço, então acabamos enterrando em um local mais próximo (de onde o animal é encontrado). Tentamos achar um local apropriado para enterrar porque não tem como transportar este animal”, frisou.
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Antes da implantação da Secretaria de Defesa animal, a pasta da Ecologia e Meio Ambiente era a responsável pelo recolhimento de animais mortos em Irati. A secretária Magda Lozinski destacou que, mesmo com a Prefeitura dando continuidade a este trabalho, a comunidade segue a tradição de enterrar seus próprios animais e enalteceu a importância da conscientização da população a respeito da responsabilidade por eles.
“A Prefeitura faz todo o trâmite e a destinação correta dos animais que são encontrados nas vias públicas após acidentes, mas na verdade a cultura da região no todo é que, a partir do momento que o cachorrinho ou gato é seu, a cultura do povo ainda é de enterrar o animalzinho. Por isso, é importante a conscientização da população a respeito da responsabilidade sobre ele”, finalizou.
