Jussara H. Bendhack, com Rose Harmuch e Paulo Secco
Moradores do Jardim Virgínia em Irati procuraram a Rádio Najuá esta semana para reclamar das condições da rua de acesso ao bairro e das ruas de dentro do loteamento. Segundo um morador que não quis se identificar, as ruas estão intransitáveis. Ele diz que a situação é a mesma desde outubro de 2010. A reportagem foi até o local ouvir os moradores e fotografar as ruas.
Obra de pavimentação do Jardim Virgínia já foi alvo de atenção do legislativo
Em outubro do ano passado, a obra de pavimentação do Jardim Virgínia já foi alvo de reclamação dos moradores e de atenção do legislativo, através de pronunciamentos dos vereadores Sidnei Jorge Sidão (PSDB) e José Ronaldo Ferreira Ronaldão (DEM).
Os vereadores participaram de uma entrevista no Programa Meio Dia em Notícias de hoje (dia 3) e retomaram o assunto.
Sidnei falou não conseguiu contato ainda com o prefeito Sérgio Stoklos que está viajando e também não encontrou o representante do departamento de Arquitetura e Urbanismo da prefeitura, Diórgenes Ditrich. Mas, conseguiu obter algumas informações com o proprietário da empresa que está executando a obra. O que está emperrando a obra é a burocracia … e a chuva também está dificultando. O Jorge Derbli (proprietário da empresa Tangará) se prontificou de vir até a Rádio Najuá para explicar o assunto, disse.
Sidão também falou que que o prefeito estaria aguardando o retorno dos trabalhos na Câmara de Vereadores para tramitação de processo que libera mais recursos para a obra.
O que foi dito em outubro de 2010
Segundo informações da prefeitura na época, e do proprietário da Construtora Tangará, vencedora da licitação, as obras do Jardim Virgínia atrasaram devido aos trâmites burocráticos com a Caixa Econômica Federal e também devido ao período eleitoral – período em que há proibição da liberação de recursos.
O custo da obra de pavimentação asfáltica no bairro Jardim Virgínia é de R$ 229.919,33. Até outubro, os gastos foram mínimos – R$ 477,0 – apenas para raspar e limpar o terreno – exigência da Caixa para garantir o convênio e não correr o risco de perder o recurso. Veio o fiscal da Caixa para medir o que foi feito e a prefeitura autenticou. Nem todo o recurso está na conta da prefeitura, a Caixa só vai passando a medida que a obra vai sendo executada, explicou o engenheiro fiscal da prefeitura, José Bodnar, à reportagem da Rádio Najuá em 25/10/2010.
O prazo legal dentro do cronograma é de 90 dias, mas o contrato já foi prorrogado até dezembro poderia novamente ser prorrogado mais uma vez pelo mesmo período, afirmou o procurador do município, Silmar Ditrich, na mesma reportagem. Ele disse também da importância de preservar os contratos licitados ao máximo por isso as prorrogações -, para que não ocorra um atraso ainda maior na execução -se tiver que licitar novamente. O prazo de vigência do contrato vence agora no final de fevereiro – 26/02/2011.