Oito casos de Gripe A-H1N1 são notificados em Imbituva

Casos foram confirmados pela 4ª regional de Saúde. Pacientes contaminados foram medicados e estão em…

02 de julho de 2012 às 12h31m
Casos foram confirmados pela 4ª regional de Saúde. Pacientes contaminados foram medicados e estão em casa repousando
Da Redação
Depois de Ponta Grossa e São Mateus do Sul, Imbituva é outro município que começa a se preocupar com os casos de Gripe A- H1N1. Segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) já são 13 mortes e 180 casos de Gripe A (H1N1) em todo o Estado desde o início do ano. Desses, oito registros foram confirmados em Imbituva, na última quinta-feira, 28, pela 4ª Regional de Saúde.
De acordo com informações do chefe da 4ª Regional, João Almeida Junior não há nenhum caso da doença nos outros municípios da região da Amcespar. Segundo ele, os pacientes diagnosticados com a Gripe A em Imbituva foram medicados e está em casa respeitando o processo de quarentena.
Almeida Junior diz que serão destinadas aproximadamente 1.500 doses da vacina contra a Gripe A para Imbituva. No entanto, apenas os grupos de risco, ou seja, mulheres, crianças e gestantes podem fazer sua imunização.
Mortes
São José dos Pinhais (3), Curitiba (2), Ponta Grossa (1), São Mateus do Sul (1), Astorga (1), Apucarana (1), Cornélio Procópio (1), Tibagi (1), Capitão Leônidas Marques (1) e Siqueira Campos (1). Em junho foram onze óbitos.
Em Irati, segundo o chefe da 4ª Regional, João Almeida Junior, não houve confirmação de casos da doença.
Trabalho nas regionais
A representante da Secretaria de Saúde (SESA), Ângela Maron, que coordenou a sala de estudos da regional de Irati, disse que o trabalho de todas as regionais e municípios está sendo bom, porém, os casos registrados revelam faixas etárias que não receberam a dose de imunização. Ela comparou o histórico de informações sobre o número de óbitos da doença no estado. Em 2009, quando a pandemia se desencadeou, foram confirmados 371, já em 2010 foram 19 e em 2011 não houve óbitos.
Maron explicou que as bactérias da doença circulam em maior número no inverno e são transmitidas com mais facilidade porque a população vive mais confinada a ambientes fechados. Ela também destacou a importância da avaliação correta do paciente quando existe um caso suspeito, o uso da medicação com o antiviral que também é importante, além do acompanhamento após o tratamento que pode evoluir caso ocorra dispnéia com saturação de oxigênio alterada e não for observado pela equipe de saúde.
“O monitoramento de ser feito e os casos notificados. A equipe deve acompanhar o paciente até sua alta, através das equipes de Programa de Saúde Familiar (PSF) e agentes de saúde”, disse. Vale lembrar que pacientes medicados com o antiviral devem ser mantidos isolados em casa até o quinto dia, quando termina a medicação para evitar que outras pessoas sejam contaminadas.
Medicação
A distribuição da medicação foi descentralizada pelo Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), que tem enviado semanalmente estoques do Oseltamivir (Tamiflu) às 22 regionai. A diretora do Cemepar, Suzan Alves, alertou que os medicamentos infantis, que precisam ser manipulados, têm prazo de validade de apenas três meses, este controle está sendo feito agora pelas regionais de Saúde que informam à secretaria a média de consumo para que seja providenciada a produção dos medicamentos garantindo a assistência em todos os casos.
A capacidade de produção do Estado hoje é de 700 tratamentos por dia e o ministério da Saúde estará enviando nos próximos dias mais 2 mil tratamentos.
O Laboratório Central do Estado (Lacen-PR) está trabalhando em caráter de plantão para processar todos os exames. Estão sendo analisadas cerca de 100 amostras ao dia, inclusive aos finais de semana. Após a chegada do material biológico, o resultado final do exame sai em um prazo máximo de 72 horas.
Vacinação
Os grupos prioritários para receber a vacinação são crianças, idosos, gestantes, profissionais de saúde.
As novas medidas do Governo Estadual são atingir as creches públicas cujas crianças ainda não foram vacinadas na primeira etapa, e fortalecer o trabalho de Saúde.
A prevenção é fundamental para evitar o contágio com o vírus. Manter a higienização das mãos, não ficar em um local com pouca circulação de ar e procurar atendimento médico nos primeiros sintomas, como febre, dores pelo corpo podem evitar os sintomas mais graves da doença.
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