Dagoberto Waydzik
Conheci o jovem Fabiano em obras trabalhando, como servente de pedreiro, junto a seu pai o Luís Kengerski. Olhos vivos, humilde, educado e simpático.
Passado pouco tempo, Fabiano já enfrentava a responsabilidade de liderar outros profissionais e cuidar de obra sem seu pai. Com mais responsabilidade, mas continuando com a alegria de quem ama o trabalho que faz.
Foram inúmeras obras em que atuei como responsável técnico e que Fabiano e seu irmão Michel atuavam como pedreiros e, comandavam outros trabalhadores. Obtivemos ótimos resultados no término dessas obras. Com certeza, outros engenheiros que trabalharam com ele dizem o mesmo.
Um bom relacionamento é um dos grandes ativos da vida da gente. É isso que faz valer a pena viver. Poder cumprimentar as pessoas, sorrir e dividir os problemas. Isso se conseguia com o Fabiano.
Mas, a vida nos prega peças indesejáveis que não esperamos. Fabiano, mesmo tão jovem, estava em ascensão profissional e econômica, no entanto, não ostentava isso. Pelo contrário, continuava atencioso e humilde. Trabalhando com denodo e eficiência. Quis uma fatalidade que um carro o acolheu em um grave acidente de trânsito sua bicicleta.
Estou longe fisicamente, mas perto espiritualmente. Fabiano deixou belas pegadas espirituais e físicas em nosso meio. A saudade fica, mas pensem em tudo de bom que o jovem nos deixou. Foi uma honra ter convivido com ele e partilhar de sua amizade.
Que Deus o receba. Que seus bons exemplos sejam seguidos. Até breve Fabiano.