Na sessão ordinária do legislativo desta segunda-feira (25) o vereador Hélio de Mello (PMDB) agradeceu ao executivo pelas informações prestadas em relação ao projeto de revitalização do Bosque São Francisco. O vereador relatou que depois de uma visita ao local, constatou a presença de uma espécie de capim, conhecido popularmente como “Capim elefante”, que está tomando conta do local.
O vereador também destacou que mesmo depois da retirada de algumas árvores da espécie Hovenia Dulcis, conhecida como “Uva Japão”, ainda é possível encontrar muitas árvores desta espécie no local. Mello sugeriu que sejam retirados o capim e as árvores, pois, segundo ele, são espécies invasoras e tiram a característica nativa do bosque.
Sobre o muro de contenção citado no ofício como fator determinante para a paralisação da obra, o vereador apontou que outros pontos do bosque também necessitam da colocação do mesmo artifício, em virtude do solo encontrado no local não ser apropriado para a construção de pistas de caminhada.
O vereador ainda sugeriu que a pista de caminhada seja construída com massa asfáltica, substituindo o paver, nos mesmos moldes da calçada que foi construída na Praça Etelvina Andrade Gomes. Mello justificou sua sugestão, argumentando que a principal função do paver é a absorção da água, mas a geografia do bosque já se encarregaria de fazer essa drenagem naturalmente. Ele entende que a massa asfáltica daria mais segurança aos frequentadores do bosque, por sua consistência que se adapta melhor ao solo existente no local.
O ofício não traz informações sobre quanto já foi pago à empresa contratada para a execução das obras. Quando perguntado sobre isso, o vereador justificou dizendo que não solicitou essa informação, mas que solicitará nos próximos dias.
Pedido de informações
Na sessão ordinária do legislativo iratiense do dia 25 de fevereiro, Helio requereu a prestação de contas do projeto de revitalização do Bosque São Francisco. Ele pediu informações sobre a origem dos recursos usados no projeto, o nome da empresa contratada, o prazo previsto para a conclusão e a situação das obras. Na justificativa, Mello disse que as informações solicitadas são de interesse público. Na oportunidade, o vereador solicitou que fosse respeitado o prazo legal para a resposta, de 30 dias, conforme dispõe a Lei Orgânica do Município.
A paralisação da obra do Bosque São Francisco ocorreu após uma vistoria da Caixa Econômica Federal, que constatou a necessidade de execução de um pontilhão e um muro de arrimo na saída da sanga que desce do Colégio São Vicente. A justificativa foi apresentada em um ofício encaminhado pelo executivo ao vereador Helio de Mello (PMDB). O documento foi lido durante a sessão do legislativo iratiense no dia 18.
No ofício consta que o ex- prefeito Sérgio Stoklos, acreditava ser inviável a execução do muro de arrimo em função do valor estipulado, que correspondia a R$ 50 mil, fato que culminou com paralisação da obra.
Por outro lado, no mesmo documento foi relatado que a execução do muro de arrimo e o pontilhão não são fatores determinantes para a continuidade das obras. A constatação foi feita durante uma reunião com membros da Caixa Econômica Federal.
A Secretaria de Arquitetura, Engenharia e Urbanismo ficou responsável pela recuperação deste projeto ou desenvolvimento de um novo. Contudo, independente de qualquer projeto, a empresa já está liberada para dar continuidade aos trabalhos de modo imediato, afirmou o prefeito Odilon Burgarth (PT).