Álvaro Pasqualin é um dos três candidatos a prefeito na eleição suplementar de Inácio Martins
Rodrigo Zub
Um estreante tenta manter a tradição de uma família que está intimamente ligada com a política martinense. O empresário Álvaro Pasqualin (DEM) – Batata- é um dos três candidatos a prefeito na eleição suplementar que acontece no dia 3 de novembro em Inácio Martins.
Álvaro é filho de Silvino Pasqualin (in memoriam), que exerceu o cargo de prefeito em duas gestões (1997-2000; 2005-2008;). Já seu irmão, Douglas Pasqualin, compôs a chapa majoritária com o ex-prefeito Lauri Setrinski em 2012.
© Arquivo Pessoal
Álvaro Pasqualin é um dos três candidatos a prefeito na eleição suplementar de Inácio Martins
A experiência política da família Pasqualin foi decisiva no momento do Partido Democratas (DEM) optar em lançar a candidatura de Álvaro. O partido terá chapa pura, ou seja, não irá com nenhuma legenda. O agricultor e ex-presidente da Câmara de Inácio Martins, Gerson Toledo será o vice-prefeito na chapa.
A reportagem da Najuá conversou com Álvaro que falou sobre sua expectativa, propostas e visão do momento político de Inácio Martins. Ele destacou que a ideia de lançar a candidatura foi de oferecer uma opção nova para o eleitor. Neste sentido, um dos objetivos foi formar uma parceria entre cidade e interior. “Eu tenho uma ligação com a cidade e o Gerson com o interior. Somos candidatos novos. Eu particularmente nunca me envolvi. Esperamos na base da conversa olho no olho, da honestidade, visitando todas as famílias, repassar aos eleitores nossas ideias e acreditamos no resultado esperado”, avalia.
Álvaro entende que o legado político deixado por seu pai é um ponto favorável. “Ele tem uma parcela de contribuição e deixou bom trabalho em Inácio Martins. Temos o compromisso de manter esse legado e contribuir para o desenvolvimento da cidade com trabalho e honestidade. Meu irmão também obteve a vitória mesmo não podendo assumir. Isso ajuda bastante”, destaca.
Fim da parceria entre DEM e PSDB
O candidato a prefeito também comentou o fim da parceria com o PSDB, partido que o ex-prefeito Lauri Setrinski, é filiado. Álvaro disse que a cassação do mandato de Setrinski ocasionou novos rumos para a política martinense. O novo cenário colocou novos nomes em evidência e deixou de fora dois ex-prefeitos do município, Edemetrio Benato Junior, que foi candidato a reeleição em 2012, e o médico Eugênio Mazepa (que comandou o executivo entre os anos de 1992-1995), da eleição suplementar.
“Nós tínhamos uma parceria [PSDB-DEM] com candidatos anteriores que foram cassados. Agora é uma nova eleição com novos candidatos. Se pudéssemos estaríamos todos juntos novamente. O Lauri é uma coisa, o Marino é outra completamente diferente. Não temos nada contra a pessoa. Isso é uma visão política, somos amigos, parceiros e desejo boa sorte para ele, mesmo achando que nós seremos vencedores”, disse Álvaro, confiante na vitória.
População prejudicada com mudanças
O empresário diz que a população martinense foi à maior prejudicada com as mudanças constantes no comando do executivo. Para ele, esse fato causou desgaste grande no município, que é de pequeno porte e depende da agricultura como fonte de subsistência.
“Se torna difícil. Um ditado popular diz que em briga de dois elefantes quem perde é a grama. Por isso, queremos trazer essa nova opção para atender a necessidade do município, que está carente em várias áreas. Queremos atender da melhor forma possível e dentro da lei sempre primando pelo trabalho e honestidade- que julgo serem as características predominantes de um bom político. Sabemos que é um período curso de campanha, mas queremos visitar casa por casa com propostas convincentes e não mirabolantes”, afirma Álvaro.