Na madrugada de hoje, 23, o condutor de uma Amarok morreu após colidir contra um caminhão nas proximidades do trevo de acesso ao Riozinho

Rodrigo Zub

Em 12 dias foram registrados três acidentes graves que resultaram em mortes na BR-153, entre os municípios de Irati e Rebouças. Na madrugada de hoje, 23, mais uma colisão entre dois carros deixou um morto nas proximidades do trevo de acesso a Unicentro. 


Outro acidente com morte no Riozinho

Praticamente no mesmo local dos acidentes que ocasionaram as mortes de Marcola e Edenilson, um motorista morreu atropelado no dia 13 de junho. Cícero Eduardo Angelo, de 29 anos, chegou a ser resgatado com vida pela equipe do Corpo de Bombeiros de Irati. Porém, ele não resistiu aos ferimentos e faleceu ao dar entrada no hospital.

Segundo informações da PRF, a vítima teria descido de sua caminhonete Amarok e estava às margens da rodovia no momento do acidente. Devido à baixa visibilidade, o motorista de um caminhão Ford Cargo com placas de Rio Azul acabou atingido à lateral da Amarok. Com o impacto, a Amarok atingiu Cícero. 

O acidente ocorreu por volta das 3h da manhã no km 340 da BR-153, nas proximidades da Unicentro. 

 O condutor de uma caminhonete Amarok com placas de Rebouças, Milton Luis Unser, 37 anos, conhecido como “Marcola”, teve morte instantânea após colidir contra o eixo de um caminhão Mercedes Benz, de Rio Azul. As equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Corpo de Bombeiros de Irati e da Guarda Municipal estiveram no local prestando atendimento. Segundo informações, Marcola era empresário e fez aniversário no início da semana.  

O motorista do caminhão, Felix Vesseloviski, concedeu entrevista ao jornal Hoje Centro-Sul e contou detalhes do acidente. “Eu ia subindo devagar, quando veio a caminhonete e não deu tempo de nada, deu a impressão que ia bater na cara do caminhão”, afirmou Felix, que não sofreu ferimentos. 

Felix é morador da localidade de Marumbi dos Elias, interior de Rio Azul. Ele seguia para Castro, para buscar calcário. Motorista habilitado há 35 anos, Felix disse ao Hoje Centro-Sul, que foi a primeira vez que se envolveu em um acidente grave. “Se soubesse de uma coisa desta, não tinha saído de casa. No embalo que veio não deu tempo de nada, bateu no caminhão e jogou o caminhão para o lado”, relatou ao jornal.

O policial rodoviário Malvezzi disse ao Hoje Centro-Sul que o condutor da Amarok trafegava em velocidade acima do permitido nesse trecho da rodovia. “Veio com muita velocidade e bateu no caminhão Mercedes Benz. No impacto o ele [condutor da Amarok] chegou a viver alguns minutos, mas antes de chegar o atendimento do Bombeiro, ele chegou a óbito”,  confirmou Malvezzi.

Com o impacto, a caminhonete capotou e foi arremessada contra o barranco. O carro ficou destruído. A PRF irá apurar se o condutor estava alcoolizado.

Acidente no mesmo local matou um e deixou cinco feridos

No mesmo local ocorreu outro acidente com morte no domingo, 17. A colisão envolvendo um veículo Palio e um Uno Way ocasionou a morte de Edenilson Miguel de Souza, de 26 anos. Mais cinco pessoas ficaram feridas em decorrência do acidente. 

De acordo com a PRF, o motorista do Palio não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e estava alcoolizado. O teste do bafômetro apontou 0,18 mg/l de álcool no organismo. Após atendimento hospitalar, o motorista foi conduzido até a Delegacia de Irati. Ele foi liberado após pagar uma fiança de R$ 2 mil, segundo informações repassadas pela Polícia Civil de Irati à reportagem da RPC/TV.

Motociclista morre dez dias após acidente
Outra vítima da BR-153 foi à operadora de produção, Elizana de Fátima Caetano, conhecida por “Flor”, de 22 anos. Ela morreu na quinta-feira, 21, dez dias após sofrer um grave acidente na BR-153, em Rebouças. A jovem pilotava uma motocicleta CG Fan 125 quando foi atingida por um veículo Golf com placas de Ponta Grossa. O acidente ocorreu no dia 11 de agosto.

Devido ao acidente, Elizana sofreu fratura de fêmur, traumatismo craniano e ainda teve vários ferimentos nas pernas e braços. Por isso, ela foi conduzida até o hospital Bom Jesus, em Ponta Grossa, onde realizou algumas cirurgias, mas não resistiu aos ferimentos.