Após 9 horas, presos encerram rebelião em cadeia de Guarapuava

Rebelião foi encerrada por volta das 19h deste domingo (7), diz Seju.Detentos renderam três agentes…

10 de setembro de 2014 às 10h46m

Rebelião foi encerrada por volta das 19h deste domingo (7), diz Seju.
Detentos renderam três agentes carcerários quando recebiam o almoço.

Do G1 PR, em Guarapuava
Depois de 9 horas, a rebelião na cadeia pública de Guarapuava, foi encerrada por volta das 19h deste domingo (7). De acordo com a Secretaria da Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Seju), três agentes carcerários foram feitos reféns. Eles foram liberados pelos detentos no mesmo horário. Ainda conforme a Seju, não houve feridos e as celas não foram danificadas.

Os detentos reivindicavam melhores condições na cadeia e transferências para outras cadeias e penitenciárias do estado. A cadeia pública de Guarapuava foi projetada para abrigar 166 detentos entre homens e mulheres, porém, estava com 301 quando a rebelião começou. As negociações começaram  às 11h30 com dois promotores e com o delegado Alexandre Rorato Maciel. Os presos exigiram a presença de um advogado para seguir com as negociações de transferência. Segundo a Seju, um advogado de Curitiba que representa os detentos chegou a Guarapuava ainda na tarde deste domingo e auxiliou nas negociações.

A Seju também informou que dez presos foram transferidos ainda neste domingo para a Penitenciária de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Além disso, entre terça (9) e quarta-feira (10), mais 29 detentos homens e 35 presas mulheres também serão transferidos para a Penitenciária de Piraquara, de acordo com a pasta.

A Seju informou ainda que a Polícia Militar (PM), juntamente com o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), fará uma vistoria geral em todas as alas na segunda-feira (8). Neste domingo, não foram encontradas armas de fogo com os presos, apenas armas artesanais confeccionadas pelos próprios detentos.

Segundo a PM, os agentes carcerários foram rendidos por um grupo pequeno de detentos quando entregavam o almoço para os presos. Após renderem os agentes, os presos foram abrindo as celas e liberando outros presos. Durante a rebelião, a área no entorno da cadeia pública foi isolada pela Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) permaneceram no local.

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