Animal foi adotado pelos moradores do Conjunto Santo Antônio
Paulo Henrique Sava
O amor aos animais levou o jovem André Victor Kremer a salvar a vida de um cachorro, que estava se afogando no Rio das Antas, nas proximidades do Estádio Municipal de Irati. Ele contou com o auxílio do Corpo de Bombeiros, que foi chamado para ajudar no salvamento do animal.
Em entrevista à Najuá, André contou como ajudou a salvar o animal. “Eu estava passando por ali com a minha mãe e ele começou a latir. Eu parei para ver o que era e constatei que ele estava com parte do corpo dentro da água e latindo. Eu desci para ver se ele não estava machucado, tentei tirar ele da água, mas não consegui porque ele estava tremendo de frio”, afirmou.
André disse que acionou o Corpo de Bombeiros porque ficou com pena de deixar o cachorro na água. “Se fosse uma pessoa, tava todo mundo sentindo. Agora, só porque era um cachorrinho, não ia dar importância? É uma vida, por mais que ele esteja velhinho, a gente tem dó. Se ninguém o tirasse de lá, talvez ele morresse dentro da água mesmo”, ponderou. Ele conta que não viu o que aconteceu de fato e porque o animal estivesse dentro do rio.
Ainda segundo André, Preto, como é chamado o cachorro, vive nas ruas do Conjunto Santo Antônio, onde ganha água e comida dos moradores. Uma mulher chegou a fazer duas casinhas em frente a sua residência, onde, além de Preto, dormem mais dois cachorros. “Ele fica sempre por aqui, não sei como ele foi parar dentro do rio”, afirmou André.
O cachorro foi levado para uma clínica veterinária, onde foi medicado e permanece internado em observação. A reportagem da Najuá conversou ainda com a veterinária Valéria Queiroz, que contou detalhes sobre as condições de saúde do animal no momento em que ele recebeu os primeiros atendimentos.
“Este animal estava hipotérmico, provavelmente porque ficou algum tempo dentro do rio, então a gente estabilizou a temperatura dele, demos um antiinflamatório e um analgésico, e agora vamos avaliar para ver como ele vai ficar”, afirmou a veterinária.
Ela disse que o cachorro está se alimentando normalmente, o que é uma notícia animadora sobre o seu estado de saúde e reagiu bem aos estímulos de todos que o ajudaram. “Se ele se recuperar bem, vai voltar para casa, ou melhor, para a rua onde todos cuidavam dele”, afirmou.
O número de casos de violência contra animais é alto em Irati, chegando a quase superar os casos de atropelamentos atendidos diariamente pela Dra. Valéria.
“Normalmente este atropelamento acaba em fratura, especialmente de membros, o que pode fazer com que o cachorrinho fique manco ou venha a perder uma pata, conforme a lesão que faça, e muitos casos acabam com lesão de coluna, o que pode deixar o cachorro paralítico para o resto da vida”, afirmou.
Cuidados com os animais de rua
Valéria pede que as pessoas tenham mais carinho e cuidado com os animais de rua. “Vamos ter mais cuidado, vamos pensar nos nossos bichinhos. Eles podem não ser nossos, estão na rua e isso não é culpa nossa, mas vamos cuidar para que os nossos não tenham acesso a rua e sempre estejam cuidando dos bichinhos e ajudando a protegê-los”, afirmou.
Abandono de animais
Para Valéria, a conscientização das pessoas sobre a criação dos animais é muito importante. “As vezes a criança pega um filhote, leva para casa, mas a mãe não quer, ou ele cresce demais ou a família tem que se mudar e não terá condições de criá-lo e ela acaba o abandonando. A pessoa que vai criar um cachorro precisa pensar que ele vai viver entre 10 e 20 anos, que ele precisa de espaço e de atendimento veterinário”, ponderou.
Valéria opina que não adianta a pessoa ter um cachorro e, se ele ficar doente, soltá-lo na rua. “A gente tem muitos casos de pessoas que sabem que seus animais estão doentes e os soltam. Isso não é atitude de cidadãos”, opinou.
Para Valéria, nesses casos, a melhor opção é a pessoa doar o animal para quem tenha condições de criá-lo. “A gente sabe que o animalzinho traz muita alegria, mas também traz despesa, então, sempre antes de adotar um animal, a pessoa tem que ter certeza de que vai conseguir arcar com estas despesas, porque afinal de contas, ele é uma companhia muito boa. Então, é o mesmo caso das pessoas: ficou doente, tem que procurar atendimento veterinário”, finalizou.
Em entrevista à Najuá, André contou como ajudou a salvar o animal. “Eu estava passando por ali com a minha mãe e ele começou a latir. Eu parei para ver o que era e constatei que ele estava com parte do corpo dentro da água e latindo. Eu desci para ver se ele não estava machucado, tentei tirar ele da água, mas não consegui porque ele estava tremendo de frio”, afirmou.
André disse que acionou o Corpo de Bombeiros porque ficou com pena de deixar o cachorro na água. “Se fosse uma pessoa, tava todo mundo sentindo. Agora, só porque era um cachorrinho, não ia dar importância? É uma vida, por mais que ele esteja velhinho, a gente tem dó. Se ninguém o tirasse de lá, talvez ele morresse dentro da água mesmo”, ponderou. Ele conta que não viu o que aconteceu de fato e porque o animal estivesse dentro do rio.
Ainda segundo André, Preto, como é chamado o cachorro, vive nas ruas do Conjunto Santo Antônio, onde ganha água e comida dos moradores. Uma mulher chegou a fazer duas casinhas em frente a sua residência, onde, além de Preto, dormem mais dois cachorros. “Ele fica sempre por aqui, não sei como ele foi parar dentro do rio”, afirmou André.
O cachorro foi levado para uma clínica veterinária, onde foi medicado e permanece internado em observação. A reportagem da Najuá conversou ainda com a veterinária Valéria Queiroz, que contou detalhes sobre as condições de saúde do animal no momento em que ele recebeu os primeiros atendimentos.
“Este animal estava hipotérmico, provavelmente porque ficou algum tempo dentro do rio, então a gente estabilizou a temperatura dele, demos um antiinflamatório e um analgésico, e agora vamos avaliar para ver como ele vai ficar”, afirmou a veterinária.
Ela disse que o cachorro está se alimentando normalmente, o que é uma notícia animadora sobre o seu estado de saúde e reagiu bem aos estímulos de todos que o ajudaram. “Se ele se recuperar bem, vai voltar para casa, ou melhor, para a rua onde todos cuidavam dele”, afirmou.
O número de casos de violência contra animais é alto em Irati, chegando a quase superar os casos de atropelamentos atendidos diariamente pela Dra. Valéria.
“Normalmente este atropelamento acaba em fratura, especialmente de membros, o que pode fazer com que o cachorrinho fique manco ou venha a perder uma pata, conforme a lesão que faça, e muitos casos acabam com lesão de coluna, o que pode deixar o cachorro paralítico para o resto da vida”, afirmou.
Cuidados com os animais de rua
Valéria pede que as pessoas tenham mais carinho e cuidado com os animais de rua. “Vamos ter mais cuidado, vamos pensar nos nossos bichinhos. Eles podem não ser nossos, estão na rua e isso não é culpa nossa, mas vamos cuidar para que os nossos não tenham acesso a rua e sempre estejam cuidando dos bichinhos e ajudando a protegê-los”, afirmou.
Abandono de animais
Para Valéria, a conscientização das pessoas sobre a criação dos animais é muito importante. “As vezes a criança pega um filhote, leva para casa, mas a mãe não quer, ou ele cresce demais ou a família tem que se mudar e não terá condições de criá-lo e ela acaba o abandonando. A pessoa que vai criar um cachorro precisa pensar que ele vai viver entre 10 e 20 anos, que ele precisa de espaço e de atendimento veterinário”, ponderou.
Valéria opina que não adianta a pessoa ter um cachorro e, se ele ficar doente, soltá-lo na rua. “A gente tem muitos casos de pessoas que sabem que seus animais estão doentes e os soltam. Isso não é atitude de cidadãos”, opinou.
Para Valéria, nesses casos, a melhor opção é a pessoa doar o animal para quem tenha condições de criá-lo. “A gente sabe que o animalzinho traz muita alegria, mas também traz despesa, então, sempre antes de adotar um animal, a pessoa tem que ter certeza de que vai conseguir arcar com estas despesas, porque afinal de contas, ele é uma companhia muito boa. Então, é o mesmo caso das pessoas: ficou doente, tem que procurar atendimento veterinário”, finalizou.