Polícia ainda não sabe quem matou jovem de Mallet, que foi assassinado quando retornava do trabalho
Da Redação, com reportagem RPC/TV
A Polícia ainda não sabe quem matou um jovem natural de Mallet, na Praça Ozório, no centro de Curitiba, na madrugada de quarta-feira, 8. Ainda comovidos com a morte de Célio Boroski, de 26 anos, familiares cobram agilidade nas investigações.
O rapaz que trabalhava de garçom em um bar no Centro Histórico de Curitiba foi morto a facadas quando voltava do trabalho. Segundo Sérgio Boroski, irmão da vítima, declarou à reportagem da Rádio Studio W, Célio e mais dois amigos seguiam para a casa por volta das 4 h, quando foram abordados por quatro homens armados. Os dois rapazes estavam com Célio, teriam conseguido escapar dos bandidos. Enquanto isso, Célio foi assaltado e recebeu duas facadas na região do abdômen. O rapaz foi socorrido e seria transportado para o hospital Cajuru. Porém, não resistiu aos ferimentos e morreu na ambulância a caminho do hospital.
Célio era solteiro e morava há oito anos na Capital. O rapaz tinha acabado de pedir a conta no emprego porque pretendia voltar a estudar.
Demora nas investigações
De acordo com informações da RPC/TV, este foi o crime de número 440 em Curitiba, entre janeiro e setembro de 2014. Neste caso, o que chamou atenção foi à hora do crime e o início da investigação. Para a polícia não houve atraso apesar do inquérito só ter sido instaurado aproximadamente 12 horas depois do assassinato. Guarda municipal e Polícia Militar foram até a praça onde ocorreu o crime de madrugada, mas nenhuma ocorrência foi aberta.
A Polícia civil não foi ao local, mas chegou a justificar que a falta de documentos da vítima, que foram levados pelos ladrões, além da morte ter sido confirmada na ambulância, teriam sido os motivos da demora na abertura do inquérito. “Não é uma demora da polícia. Na hora que a comunicação chegou, é ‘saído’. Eu não posso prever uma coisa que aconteceu”, afirmou o delegado Dirceu Schactae, da Delegacia de Homicídios, para a reportagem da RPC/TV.
“A Polícia Civil vai quando há o óbito no local. Quando é removido para o hospital, equipe vai para o hospital porque lá [no local] não vai encontrar ninguém”, explicou o delegado. Questionado sobre as pistas que poderiam ser encontradas no local do crime, o delegado disse que elas não somem “de uma hora para outra”.
Já a família pede agilidade da polícia para identificar os autores do crime. “Não tinha nenhuma informação do que aconteceu. Levou facada e foi às 4h da manhã, mais nada. Quero que eles investiguem e façam o trabalho deles e quero saber o que aconteceu”, disse Sérgio.
Célio foi velado na Capela Mortuária de Mallet na quinta-feira, 9.