Vereadores cobram colocação de pedra brita nos bairros de Rio Azul

Algumas ruas da área central já receberam pedra brita. Para os vereadores, o projeto deve…

01 de novembro de 2014 às 13h39m

Algumas ruas da área central já receberam pedra brita. Para os vereadores, o projeto deve ter continuidade nos bairros

Rodrigo Zub

A colocação de pedra brita na área central de Rio Azul foi o assunto de maior destaque na sessão do legislativo ocorrida na terça-feira, 28. Durante a reunião, não foram colocados projetos em discussão pelos vereadores. Já na Palavra Livre houve a manifestação de três parlamentares. 

Leandro Jasinski (SD) parabenizou a prefeitura de Rio Azul pelo trabalho realizado em alguns locais, como as ruas Guilherme Camargo e João Pissaia. “A gente sabe que tem muito por fazer nas vilas, mas como a gente vem cobrar, no momento que estão fazendo tem que saber agradecer também”, afirmou. 

Edson Klemba (PSD) pediu para que o executivo prossiga o trabalho de colocação de pedra brita nos bairros da cidade. O vereador disse que um projeto que foi iniciado na Vila Cristo Rei, na gestão passada, ainda não foi concluído. “Tem uma senhora que não consegue sair de dentro da casa porque tem problemas de saúde e aquele meio fio daquela altura. Fazem só a aparência no meio da cidade e isso não adianta”, criticou Klemba.

Depois da explanação de Klemba, Jasinski voltou a se manifestar e citou um caso de um morador da Vila Feliz. De acordo com ele, se o morador tivesse um carro não teria como entrar na residência, pois existe uma rampa em frente ao local. Neste sentido, Jasinski solicitou que o executivo construa calçadas laterais e redes de captação de águas pluviais para melhor a escoação de água nas ruas da área central. 

Klemba sugeriu que o executivo termine o projeto de colocação de pedra brita na Vila Cristo Rei, pois apenas cinco ruas serão contempladas. “Fácil de fazer e não é um gasto enorme, é um gasto pequeno”, afirmou. 

Jair Boni (DEM) disse que desde seu primeiro mandato como vereador já recebe reivindicações e pedidos de melhorias nos bairros de Rio Azul. “Deixo uma pergunta no ar. Há quantos anos existem essas vilas? Há quanto tempo poderia ter sido começado e melhorado. Nos próximos quatro anos tenho certeza que os vereadores que estiverem aqui irão prosseguir esses pedidos”, relatou o vereador.

Outros assuntos discutidos
 

Em sua explanação na Palavra Livre, Boni comentou sobre algumas comunidades que devem receber melhorias, entre elas o Faxinal do São Pedro. “Nós próximos 30 dias será executado o projeto [água encanada para 28 casas]. Um trabalho que começou lá atrás com a diretora da escola do Faxinal do São Pedro pegando assinaturas e a prefeitura. Depois foi encaminhado para a esfera federal, Sanepar de Curitiba e dois deputados que me representam que conseguiram os recursos”, afirmou Boni. 

O vereador ainda falou que está lutando para que cerca de 60 moradores do Faxinal dos Paulas e outros do Marumbi dos Ribeiros e Porto Soares também sejam contemplados com projetos de abastecimento de água. 

Klemba usou seu espaço na Palavra Livre para tecer críticas ao projeto de construção de uma ciclovia próximo ao trevo de acesso ao município de Rio Azul. “Será que não tem um fiscal para dar uma olhada naquele projeto. Daqui alguns dias vai precisar um recape até na ciclovia”, comentou. 

O vereador também questionou os investimentos em algumas secretarias municipais tendo como base os dados apresentados durante a audiência de prestação de contas do executivo. Klemba ainda disse que até agora não tem motivos para aplaudir a atual administração. Segundo o vereador, os recursos livres em caixa eram de pouco mais de R$ 1,2 milhão e reduziram para R$ 425 mil recentemente. “O gasto está bonito, mas aonde?”, questionou.

Encerramento das atividades do SAME
O presidente da Câmara, Sérgio Mazur (PPS), comentou sobre um ofício que o grupo de socorristas do município encaminhou aos vereadores comunicando o encerramento das atividades do Serviço de Atendimento Municipal de Emergência (SAME). 

“Eu achei um absurdo e continuo achando a maneira que está sendo pago os socorristas. É pago por atendimento R$ 50. Eu batalhei tanto e fui vencido. Pedi para fazer uma mudança, vamos pagar por plantão. Paga-se por plantão resolvesse o problema. Não pagar por acidente. Infelizmente não veio dessa maneira, mas eu particularmente peço aos socorristas porque a gente sabe a importância que é o trabalho deles. Eles estão batalhando e não são reconhecidos. Se pudessem continuar até o final do que vai acontecer esse plano de carreira, que está tramitando, esse projeto na câmara. Nós vamos solicitar ao prefeito, fazer reuniões, melhorias e lutar para o melhor possível para os funcionários”, destacou Mazur.

Segundo o corpo técnico que faz parte do projeto, existe a necessidade de formar uma equipe de socorristas de plantão para atender acidentes ou situações de emergência no município. “Esperávamos a proposta neste novo plano de carreira dos servidores civis, onde poderia acertar essa situação desse valioso serviço já prestado voluntariamente a população há mais de cinco anos. Somente de alguns meses pra cá está havendo o pagamento de R$ 50 para os técnicos e R$ 80 por enfermeiro por acidente”, relata um trecho do ofício encaminhado pelos socorristas que integravam o SAME. 

“De maneira esta que não dá mais. Portanto, é com muito pesar que nós os integrantes do grupo de socorristas voluntários comunicamos que decidimos desfazer o grupo e de hoje em diante não mais prestaremos esse serviço a comunidade”, finalizam os socorristas no documento. 

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