Mãe e filha se reencontram após quase 40 anos de separação

Idalina do Carmo Cabral, 43 anos, foi separada da mãe quando tinha 5 anos. O…

08 de dezembro de 2014 às 08h25m

Idalina do Carmo Cabral, 43 anos, foi separada da mãe quando tinha 5 anos. O reencontro aconteceu nos estúdios da Rádio Najuá.

Paulo Henrique Sava

Na última sexta-feira, 05, a Rádio Najuá foi palco de mais um encontro familiar. Depois de 38 anos de separação, Idalina do Carmo Cabral, 43, reencontrou sua mãe, Sirley Aparecida Soares Hoffmann Siqueira. 

Idalina procurou a Najuá há cerca de 2 meses para procurar a sua mãe. Segundo as primeiras informações, Sirlei estaria residindo em Foz do Iguaçu, o que não se confirmou naquele momento. Posteriormente, ela descobriu que um dos seus irmãos estaria residindo em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. 

Ela, então, enviou um bilhete através de um motorista de ambulância do município que passa constantemente por Irati. Para isso, Idalina contou com a ajuda da Polícia Rodoviária Federal. 

O motorista foi quem localizou Dona Sirley  e possibilitou um primeiro contato entre mãe e filha. 

Emoção e reencontro

Assim que recebeu a primeira ligação da mãe, Idalina marcou o reencontro, que aconteceu nos estúdios da Rádio Najuá. Ela relata qual foi a sua emoção ao rever sua mãe biológica.

“A emoção foi bastante grande para mim, que não conhecia ela, não sabia quem era ela e nem onde ela morava. Para mim, foi uma batalha muito grande para chegar até aqui, mas graças a Deus este sonho está realizado”, conta Idalina.
Idalina conta que procurou Sirlei por diversos lugares durante todo este tempo. Ela comenta que pensou em desistir da busca diversas vezes, mas sempre encontrou forças em outros reencontros para continuar. 

“Fui em frente, e graças a Deus hoje estamos todos aqui reunidos, porque para mim não foi fácil, mas daqui para frente vai ser tudo alegria e paz, e eu vou ficar com a minha consciência porque eu sei que agora eu tenho uma família biológica e que eu posso entrar em contato com eles quando puder”, disse ela, emocionada.

Entre outras pessoas que ajudaram Idalina, ela citou suas comadres Zeza, Arilda e sua patroa Adélia, além dos Policiais Rodoviários, que foram essenciais nesta busca.

Luta e sofrimento

Dona Sirley comenta que procura Idalina desde que ela foi tirada dos seus braços aos 4 anos de idade. 

“Eu sofri muito e passei até fome e chegava a pedir comida quando estava a procura dela. As pessoas me diziam que ela estava em um lugar ou outro, mas eu não encontrava e perdia noites de sono, chegando a chorar no meio da noite. É uma batalha, eu sofri muito, e hoje eu confesso que, por um milagre divino, eu sou mais que vencedora em Cristo Jesus, porque eu a encontrei”, ressaltou.

Sirley relata que, durante diversas vezes, enquanto trabalhava na lavoura, chegou a pedir que Deus colocasse a sua filha de volta em seus braços. “Graças a Deus e ao esforço do povo, hoje a gente se encontrou. Para mim, esta é a maior alegria, para ela também e para todos que nos ajudaram. Eu creio que o que fez nós estarmos aqui foi a bênção divina”, comentou.

Apoio da família

Sirley confirma que toda a família deseja ter Idalina mais próxima e querem conhecê-la. Ela comenta ainda que o apoio do esposo Carlos foi importante nesta busca. “Se ele fosse um outro tipo de pessoa, ele iria proibir, mas foi o primeiro a pedir que eu procurasse, porque ele me via chorar por causa dela”, ressaltou.

Carlos comenta que admira a esposa pela luta e pela determinação em encontrar a filha, sem abandonar a família. Ele diz que ganhou uma filha “bonita e bacana”.

Encontro com as netas

As netas também se emocionaram ao conhecer a avó materna biológica. Marina comenta que as meninas sempre viam a mãe chorando e ofereciam ajuda nas buscas. “Eu sempre via minha mãe chorando e querendo encontrar a mãe dela, e eu sempre falava que a gente ia colocar nas redes sociais, enviando e-mails, sempre tentando ajudar, e agora, graças a Deus, nós conseguimos”, ressaltou.

Emocionada, a neta Laís comenta que tinha curiosidade em conhecer a sua avó. “Minha mãe dizia que nós iríamos encontrar nossa avó verdadeira, e nos emocionamos muito, porque queríamos ver ela”, afirmou.

Após a entrevista, Sirley comentou que foi premiada duplamente, pois, além de encontrar a filha Idalina, ganhou mais duas netas, Laís e Marina. Ela disse ainda que estará em contato constante com a filha, aqui em Irati. 

Paulo Henrique Sava

Na última sexta-feira, 05, a Rádio Najuá foi palco de mais um encontro familiar. Depois de 38 anos de separação, Idalina do Carmo Cabral, 43, reencontrou sua mãe, Sirley Aparecida Soares Hoffmann Siqueira. 

Idalina procurou a Najuá há cerca de 2 meses para procurar a sua mãe. Segundo as primeiras informações, Sirlei estaria residindo em Foz do Iguaçu, o que não se confirmou naquele momento. Posteriormente, ela descobriu que um dos seus irmãos estaria residindo em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. 

Ela, então, enviou um bilhete através de um motorista de ambulância do município que passa constantemente por Irati. Para isso, Idalina contou com a ajuda da Polícia Rodoviária Federal. 

O motorista foi quem localizou Dona Sirley  e possibilitou um primeiro contato entre mãe e filha. 

Emoção e reencontro

Assim que recebeu a primeira ligação da mãe, Idalina marcou o reencontro, que aconteceu nos estúdios da Rádio Najuá. Ela relata qual foi a sua emoção ao rever sua mãe biológica.

“A emoção foi bastante grande para mim, que não conhecia ela, não sabia quem era ela e nem onde ela morava. Para mim, foi uma batalha muito grande para chegar até aqui, mas graças a Deus este sonho está realizado”, conta Idalina.
Idalina conta que procurou Sirlei por diversos lugares durante todo este tempo. Ela comenta que pensou em desistir da busca diversas vezes, mas sempre encontrou forças em outros reencontros para continuar. 

“Fui em frente, e graças a Deus hoje estamos todos aqui reunidos, porque para mim não foi fácil, mas daqui para frente vai ser tudo alegria e paz, e eu vou ficar com a minha consciência porque eu sei que agora eu tenho uma família biológica e que eu posso entrar em contato com eles quando puder”, disse ela, emocionada.

Entre outras pessoas que ajudaram Idalina, ela citou suas comadres Zeza, Arilda e sua patroa Adélia, além dos Policiais Rodoviários, que foram essenciais nesta busca.

Luta e sofrimento

Dona Sirley comenta que procura Idalina desde que ela foi tirada dos seus braços aos 4 anos de idade. 

“Eu sofri muito e passei até fome e chegava a pedir comida quando estava a procura dela. As pessoas me diziam que ela estava em um lugar ou outro, mas eu não encontrava e perdia noites de sono, chegando a chorar no meio da noite. É uma batalha, eu sofri muito, e hoje eu confesso que, por um milagre divino, eu sou mais que vencedora em Cristo Jesus, porque eu a encontrei”, ressaltou.

Sirley relata que, durante diversas vezes, enquanto trabalhava na lavoura, chegou a pedir que Deus colocasse a sua filha de volta em seus braços. “Graças a Deus e ao esforço do povo, hoje a gente se encontrou. Para mim, esta é a maior alegria, para ela também e para todos que nos ajudaram. Eu creio que o que fez nós estarmos aqui foi a bênção divina”, comentou.

Apoio da família

Sirley confirma que toda a família deseja ter Idalina mais próxima e querem conhecê-la. Ela comenta ainda que o apoio do esposo Carlos foi importante nesta busca. “Se ele fosse um outro tipo de pessoa, ele iria proibir, mas foi o primeiro a pedir que eu procurasse, porque ele me via chorar por causa dela”, ressaltou.

Carlos comenta que admira a esposa pela luta e pela determinação em encontrar a filha, sem abandonar a família. Ele diz que ganhou uma filha “bonita e bacana”.

Encontro com as netas

As netas também se emocionaram ao conhecer a avó materna biológica. Marina comenta que as meninas sempre viam a mãe chorando e ofereciam ajuda nas buscas. “Eu sempre via minha mãe chorando e querendo encontrar a mãe dela, e eu sempre falava que a gente ia colocar nas redes sociais, enviando e-mails, sempre tentando ajudar, e agora, graças a Deus, nós conseguimos”, ressaltou.

Emocionada, a neta Laís comenta que tinha curiosidade em conhecer a sua avó. “Minha mãe dizia que nós iríamos encontrar nossa avó verdadeira, e nos emocionamos muito, porque queríamos ver ela”, afirmou.

Após a entrevista, Sirley comentou que foi premiada duplamente, pois, além de encontrar a filha Idalina, ganhou mais duas netas, Laís e Marina. Ela disse ainda que estará em contato constante com a filha, aqui em Irati. 




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