Laudo confirma que jovem morreu por afogamento após cair de paredão

07 de fevereiro de 2015 às 15h01m

Segundo IML, Cíntia Souza se afogou num lago do Rio São Jorge. Polícia de Ponta Grossa ainda investiga participação de ex-namorado.

Do G1 PR

Cíntia foi achada morta em 21 de janeiro 

O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) sobre a morte da jovem Cíntia Quadros de Souza, 22 anos, constatou que ela morreu por afogamento num lago do Rio São Jorge, em Ponta Grossa. A delegada do caso, Tânia Maria Sviercoski Pinto, confirmou nesta sexta-feira (6) que Cíntia teve ferimentos na cabeça e no corpo, de acordo com o laudo.

No entanto, não se sabe se os machucados foram causados na queda ou numa eventual agressão. Cíntia estava desaparecida e foi encontrada morta no dia 21 de janeiro, na base de um paredão de pedra com cerca de 20 metros de altura. Segundo a delegada, a jovem estava viva quando caiu.

Cíntia estava desacordada, segundo o laudo, quando se afogou e morreu. “Nós já sabíamos preliminarmente que ela tinha morrido afogada, mas agora veio a confirmação”, disse a delegada.

Tânia disse ainda que pretende concluir o inquérito na semana que vem. O principal suspeito de ter matado a jovem, Paulo Leandro Spinardi, 33 anos, continua preso no presídio Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa. Ele está com mandado de prisão temporária, que vence em 21 de fevereiro.

A delegada afirmou que ainda não pediu a prorrogação do prazo. O suspeito se apresentou na delegacia no dia 21 de janeiro. Em depoimento, no dia 28 de janeiro, Spinardi disse que a ex-namorada caiu acidentalmente.


Entenda o caso

Cíntia desapareceu no dia 14 de janeiro. A avó da jovem registrou o boletim de ocorrência de desaparecimento 48 horas após o sumiço. No dia 18 de janeiro, a Polícia Civil recebeu informações de que a jovem estaria na região do Rio São Jorge, e as buscas começaram no local.

O corpo da jovem foi encontrado na manhã de 21 de janeiro, uma semana após o desaparecimento. 

No mesmo dia, o ex-namorado de Cíntia se apresentou e ficou preso, porque tinha um mandado de prisão temporária pela suspeita no crime.

No dia 24 de janeiro, familiares e amigos da vítima fizeram uma passeata pelo Centro de Ponta Grossa cobrando justiça no caso.

Spinardi continua preso em Ponta Grossa 

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