No aniversário de Irati, reportagem da Najuá foi às ruas para saber o que a população espera para o futuro do município e o que precisa melhorar no serviço público

Irati completou 108 anos nesta quarta-feira, dia 15. Para comemorar a data, a reportagem da Najuá foi às ruas para saber o que a população espera para o futuro do município e o que precisa melhorar no atendimento público. A maioria das pessoas pede melhorias na pavimentação das ruas e no setor de saúde.

Para Alceu Gonçalves Pereira, morador da Vila Nova, a prefeitura precisa melhorar as condições do CT Willy Laars- local onde é realizado anualmente o Rodeio. “É a única coisa que tem que melhorar, o resto está tudo bom”, disse o morador.

Juliana Domingues Ferreira, empresária e moradora do Conjunto Novo Irati, diz que está preocupada com o atendimento na área de saúde do município. “A gente soube que estão querendo fechar a UTI do hospital, e nós estamos bem preocupados com isso”, comentou, referindo-se à possibilidade de fechamento da UTI Neonatal da Santa Casa de Irati.

Ademar Gonçalves, morador do bairro Ouro Verde, entende que o município precisa avançar em vários setores. “Precisa vir indústrias, que não tem, é uma porção de coisas que precisa mudar aqui”, comentou.

Vera Czitorski, moradora do bairro DER, pede melhorias no atendimento à saúde e na pavimentação das ruas da cidade. “Lá no DER as ruas não estão muito boas, e tem que fazer a limpeza dos rios, porque quase encheu o rio perto de onde eu moro”, afirmou.

O estudante Rafael Pedroso, de 15 anos, morador do bairro São Francisco, comenta que Irati é uma cidade tranqüila para se viver. “É uma cidade pequena, que não tem muito crime, mas eu acho que precisava mudar algumas coisas, mas o meu bairro é muito bom”, declarou.

O jovem Leonardo Borges diz que é morador de Teixeira Soares, mas visita frequentemente Irati. Ele, assim como os moradores iratienses, também pede que sejam feitas melhorias na pavimentação das ruas da cidade. “A gente vê as ruas com defeitos, com buracos, precisa arrumar, até mesmo para os moradores”, declarou.

O agricultor Silvério Lacomski, morador da comunidade de Volta Grande, diz que a população espera melhorias nas estradas rurais. “As estradas estão muito ruins, não foi fácil sair de casa”, comentou.

Fotos: Paulo Henrique Sava

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Bruno Swener, morador do bairro Marcelo, que estava acompanhado de seus colegas de trabalho, sente a falta de lixeiras na área central. “Nós compramos comida no mercado, nos alimentamos e andamos muito para encontrar uma lixeira. Por onde você anda, percebe que tem muito lixo jogado nas ruas e nas esquinas não tem lixeira”, destacou.

Leandro Delfino, morador da Vila Matilde, pede pavimentação asfáltica nas ruas do bairro. “O calçamento está bem prejudicado e por causa do acesso ao IFPR, então precisamos do asfalto para melhorar o trânsito lá. Tem várias ruas que não têm nem calçamento”, declarou.

Diogo Henrique Souza, morador do bairro DER, também pede pavimentação nas ruas do seu bairro. “No DER, as ruas são asfaltadas e planas, mas qualquer buraco que tenha no asfalto só é tapado, e, com qualquer chuvinha, já cai, fica aquela buraqueira e nada de resolver. O certo é recapar todas as ruas”, comentou.

Diogo reclamou também das condições dos bueiros do bairro. “Depois da última enchente que deu, a Prefeitura não limpou nada. Qualquer chuvinha que dá, inunda as casas mais baixas, é triste a situação”, desabafou.

O agricultor Rogério Garstka, morador da localidade de Mato Queimado, diz que a administração municipal precisa olhar com carinho para a área rural. “O interior é uma prioridade, como as estradas, que estão péssimas, com muitos atoleiros, o ônibus escolar já não sobe mais, está muito ruim mesmo. Precisamos de melhorias imediatamente”, comentou.

O vendedor de frutas Valdir Ferreira, morador do Conjunto Novo Irati, comenta que são necessárias melhorias no trânsito, principalmente no que se refere às calçadas e faixas de pedestres. “Precisa arrumar as faixas de pedestres e algumas calçadas que estão estragadas. Quem é cadeirante ou usa muletas sofre muito com isso, e nas ruas sem calçamento precisa passar patrola, algumas pontes de madeira deveriam ser substituídas por concreto”.