Nova diretoria do Iraty toma posse para biênio 2016/2017

Comando do clube tem o desafio de resgatar o futebol profissional do Azulão Da redação,…

13 de janeiro de 2016 às 11h42m

Comando do clube tem o desafio de resgatar o futebol profissional do Azulão

Da redação, com reportagem de Tadeu Stefaniak


Diretoria eleita e empossada

Presidente – Marcos Antonio Marques
Vice-presidente – Helio Augusto Salmon
Secretário – Antonio Carlos de Oliveira e Osmair Turco
Departamento Financeiro – Antonio Carlos de Oliveira e Benedito Elias Teixeira
Departamento Social – Edgar da Cruz Junior
Departamento de Relações Públicas e Comunicação – Osmair Turco
Departamento Jurídico – Gelson L. Chaikoski
Departamento de Patrimônio – Elvin Carlito Ferreira e Luis Cesar de Oliveira
Departamento de Esportes – Joel Kanarski
Departamento de Sauna e Piscina – Carlos Ubiratan Cordeiro da Silva
Departamento de Planejamento – Helio Augusto Salmon
Departamento Médico – Dr. Luis Angelo Salmon

A posse da nova diretoria do Iraty Sport Club para o biênio 2016-2017 realizada na noite de segunda-feira (11), no Estádio Coronel Emílio Gomes, ganhou certo tom de revanchismo durante o discurso do ex-presidente, Jorge Ruteski, que criticou a gestão que o antecedeu. Geraldo Campagnolli era o presidente do Iraty antes de Ruteski, que aproveitou a ocasião para prestar contas e voltar a citar dívidas financeiras da época que assumiu a presidência. 

Sérgio Malucelli, que assumiu a presidência do Conselho Deliberativo do clube, também foi presidente do Iraty por muitos anos. Ruteski afirmou que entregaria o caixa “no azul” para a próxima administração. O ex-presidente enalteceu ainda o apoio recebido dos familiares ao longo dos últimos dois anos em que esteve à frente do clube e elogiou o trabalho do advogado Gelson Chaikoski.

O novo presidente, Marcos Antonio Marques contestou a utilização de um momento festivo para que Ruteski prestasse contas de sua administração e disse que o assunto deveria ser discutido reservadamente. A todo o momento, Marques fez questão de solicitar a união entre os associados e que deixem de lado o revanchismo entre as diretorias que se sucederam.

Representando o Executivo Municipal, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Estanislau Fillus, discursou a respeito da visibilidade em âmbito nacional que o Iraty alçou outrora, através de seu futebol profissional. Fillus também afirmou que a Prefeitura está à disposição do clube para auxiliar, dentro do que for possível, nesse projeto de resgate do futebol profissional no Iraty Sport Club.

À reportagem da Najuá, Marcos Antonio Marques voltou a afirmar que a prestação de contas da antiga diretoria para a atual deve ser feita entre quatro paredes antes de ser disposta publicamente aos associados. “São situações internas do clube e esse não seria o momento para isso”, complementou.

Durante a posse, Ruteski apresentou uma relação de débitos do clube, mas não chegou a informar qual teria sido a arrecadação do Iraty entre 2014 e 2015. “Não sabemos quanto ele recebeu. E até não seria muito ético de minha parte falar o que tem para ser feito ou o que está destruído. Acho que não seria o momento para entrar nesse tipo de assunto e ter esse tipo de discussão numa posse festiva”, comentou.

Volta do futebol profissional

Marques atribui à proposta de resgate do futebol profissional do Iraty Sport Club a vitória da chapa encabeçada por ele. “O futebol para nós do Iraty é a essência. Logicamente, vamos precisar do poder público para auxiliar nessa gestão do futebol. Futebol é caro, é difícil, mas é o marketing mais barato, porque através do futebol Irati ficou conhecida praticamente no Brasil inteiro e posso até afirmar que em outros países, na Europa e na Ásia também”, analisa.

O novo presidente comentou ainda que, mesmo com o objetivo central de resgate do futebol profissional, o quadro social – que surgiu em função do futebol – não deixa de ser prioridade. “Peguei uma estrutura pronta. Os antigos presidentes que passaram por esse clube suaram muito para construir o que temos hoje. Não podemos deixar o patrimônio do clube acabar. É obrigação minha, no mínimo, deixar como está, e se puder fazer algo melhor, ok. Mas eu não posso desamparar nenhum setor do clube. Tanto o futebol como o social, a estrutura que está, é obrigação minha manter e, se possível, melhorar”, frisou.

Marques ressaltou que é chegada a hora de superar as divergências entre as chapas que disputaram a eleição para a nova diretoria, que administra representando tanto os associados que votaram na chapa vencedora quanto os que votaram nas concorrentes. “Não precisamos de uma gestão de ódio, de jogar um contra o outro. Acho que é hora de união, pois quem gosta, tem de gostar do Iraty Sport Club, não de A ou de B ou de C. E procurar unir forças para fazer o melhor pelo clube. Essa visão de ódio não vai levar a lugar nenhum”, opinou o novo presidente.

Ele ainda comentou que o Iraty deve prestar total apoio para as escolinhas de formação de atletas nas categorias de base e que o Sub-19 deve participar do campeonato estadual – o que seria, inclusive, uma das condições para assegurar que o time principal volte à Série C do Paranaense. “As taxas com a Federação [Paranaense de Futebol – FPF] já foram acertadas e nós estamos aptos para iniciar o Sub-19”, disse.

Sobre o time principal, Marques afirmou que depende de analisar como foi a apresentação dos atletas no Londrina E.C. e saber quantos jogadores da SM Sports (empresa comandada por Sergio Malucelli) podem ser aproveitados pelo Azulão para disputar a Série C. A nova equipe principal deve incluir atletas da SM Sports e jogadores do Sub-19 do Iraty.


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