Fetraf e DESER promovem reunião sobre diversificação do tabaco

Reunião ocorre nesta terça (12), às 13h, no Centro  Administrativo Municipal de Irati (CAM) Da…

12 de julho de 2016 às 12h33m

Reunião ocorre nesta terça (12), às 13h, no Centro  Administrativo Municipal de Irati (CAM)

Da Redação
A Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar do Sul do Brasil (Fetraf-Sul) e o Departamento de Estudos Socio-Econômicos Rurais (DESER) convidam os agricultores e agricultoras da chamada pública de diversificação do tabaco – e demais agricultores interessados – a participar da reunião de avaliação do primeiro ano do projeto. A reunião, que também vai tratar do planejamento para os anos seguintes, acontece nesta terça (12), a partir das 13h, no Centro Administrativo Municipal de Irati (CAM).
Mais de 130 famílias de agricultores iratienses estão cadastradas no programa de assistência técnica rural gratuita em Irati. São convocadas para a reunião as famílias de agricultores das seguintes comunidades: Arroio Grande, Pirapó, Guamirim, Governador Ribas, Barra do Gavião, Linha D e Linha E do Itapará, Pinheiro Machado, Colônia Gonçalves Júnior, Barra Mansa e Linha C de Gonçalves Júnior.

Projeto

O projeto de diversificação da cultura do tabaco envolve 11 municípios do Centro-Sul paranaense: Irati, Mallet, Rio Azul, São João do Triunfo, São Mateus do Sul, Palmeira, Ivaí, Ipiranga, Imbituva, Guamiranga e Prudentópolis. Em 2014, havia a pretensão de estender o projeto a mais três municípios: Fernandes Pinheiro, Rebouças e Teixeira Soares.
Conforme a Afubra, cinco desses municípios figuram na lista de 20 maiores produtores de fumo do Brasil, na safra 2014/2015: São João do Triunfo (6º); Rio Azul (11º); Prudentópolis (15º); Ipiranga (18º) e Imbituva (20º). O cenário já é diferente do que se desenhava na safra 2012/2013, época em que Irati também fazia parte desta lista, em 20º lugar, ao lado de São João do Triunfo (7º); Rio Azul (8º); Prudentópolis (14º) e Ipiranga (18º), de acordo com o SindiTabaco.
Em toda a região, o projeto envolve até 1.280 famílias que pretendem deixar de produzir tabaco e promove a diversificação de culturas nas suas propriedades. O projeto atende também àqueles que abandonaram o cultivo do tabaco desde 2009 e aos jovens agricultores que trabalham em áreas de risco – ou seja agricultores de até 35 anos (homens e mulheres) que estão em áreas onde o tabaco ainda é cultivado, mesmo os que ainda não produzem fumo, mas que podem vir a se tornar produtores. O projeto deve se estender por três anos.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário, responsável pelo projeto em âmbito nacional, investiu R$ 52.607.203,30 na chamada pública, dividida em 13 lotes. O lote paranaense recebeu investimentos de R$ 5.910.967,39. A assistência técnica rural (ATER) é uma das ações propostas na Convenção Quadro para o Controle do Tabaco, da Organização Mundial da Saúde, da qual o Brasil se tornou signatário em 2005.
A Convenção elenca propostas que visam controlar o tabagismo no mundo. Os artigos 17 e 18 focam em iniciativas de apoio para viabilizar alternativas econômicas à cultura do tabaco, à saúde e ao meio ambiente, através de políticas públicas que fortaleçam o produtor de tabaco e sua família.

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