Ação criminosa durou aproximadamente 15 minutos. É a segunda vez que o cofre e caixas eletrônicos da agência são arrombados com explosivos em menos de um ano e meio
Da Redação, com informações da PM e do portal Vvale
A agência do Banco do Brasil de Cruz Machado voltou a ser alvo de ladrões na madrugada desta quinta-feira (4). Por volta das 3h, uma quadrilha invadiu o banco e explodiu o cofre. O gerente da agência bancária não especificou o valor que foi roubado pela quadrilha.
Os suspeitos também efetuaram uma série de disparos de arma de fogo. Alguns deles acertaram uma viatura policial no parabrisa e no motor. A quadrilha se evadiu num Honda Civic branco em direção à Rodovia Prefeito Affonso Nadolny (PR-447). As informações ainda são desencontradas e testemunhas afirmam que a quadrilha teria usado dois carros: além do Honda Civic, um segundo automóvel, cujo modelo não souberam identificar.
[publicidade id=”48″ align=”right” ]Ao longo do dia, o delegado-chefe da Polícia Civil de União da Vitória (4ª SDP), Douglas Carlos de Possebon e Freitas, afirmou que segundo relato de testemunhas, os bandidos fugiram em dois carros. Ele também disse que a perícia já foi acionada para iniciar as investigações sobre o crime. O comandante do 27º BPM de União da Vitória, Major Renato dos Santos Taborda, que acompanhou a ação, informou que, além da guarnição de serviço, foram acionados reforços, o “plano de chamada” do batalhão, para tentar fechar o cerco e prender os autores. Ninguém ficou ferido durante a ação criminosa.
Não é a primeira vez que o Banco do Brasil em Cruz Machado sofre com a ação da chamada “gangue da dinamite”. Há exatamente um ano e quatro meses, no dia 4 de fevereiro de 2016, bandidos explodiram o cofre e terminais eletrônicos do Banco do Brasil. Naquela ocasião, o Bradesco também foi alvo dos ladrões, que alvejaram o módulo da Polícia Militar.
Em novembro de 2015, outro caso parecido, que teve como alvo a agência do Banco Itaú de Cruz Machado, acabou virando piada: apesar da operação cinematográfica empreendida para arrombar o banco, os bandidos encontraram no cofre apenas saquinhos com moedas cuja soma não ultrapassava R$ 50. Nessa ocasião, o procedimento adotado foi parecido com o dos demais registros: enquanto parte da quadrilha arrombava a agência bancária, o módulo policial era cercado por outros bandidos, fortemente armados, com fuzis e metralhadoras, que alvejaram o destacamento, impedindo a saída dos policiais militares.