Padrasto e a mãe de menina de 13 anos foram detidos na quarta-feira (31), três meses depois do homicídio
Da Redação, com informações da Rádio Alvorada
O padrasto da adolescente Fernanda Érika dos Santos, identificado apenas como Divalcir, foi ouvido pela reportagem da Rádio Alvorada do Sul e negou envolvimento no homicídio da menina. A vítima, de 13 anos, foi encontrada estrangulada num matagal em Rio Baio 3, interior de São João do Triunfo, no dia 1º de novembro, dois dias depois do registro de seu desparecimento. Divalcir e a mãe da garota, Ilda, foram detidos na quarta-feira (31), em cumprimento a mandados de prisão expedidos pela Comarca de São João do Triunfo.
Divalcir relata que estava trabalhando numa plantação de fumo em Faxinal de São Pedro, no interior de Rio Azul. O padrasto da vítima negou a autoria do homicídio e disse que a polícia ainda não encontrou “um suspeito muito pior, que já matou crianças, chamado Marcelo”.
O detido alega que, no dia do desaparecimento de Fernanda, estava em casa, trabalhando com encanamentos, quando a menina saiu para ir à escola, onde ela jamais chegou. Como a adolescente não retornou para casa no horário habitual, a mãe e o padrasto, segundo ele, saíram em busca de informações sobre o paradeiro da menina. Eles foram até a residência de uma amiga de Fernanda, que relatou que ela não tinha comparecido à aula. O casal decidiu, então, chamar a polícia para informar o desaparecimento.
Divalcir afirmou que o casal permaneceu morando na mesma casa até cerca de duas semanas depois da morte de Fernanda. O corpo da menina tinha sido encontrado perto dali. Divalcir foi preso em Rio Azul; sua mulher, Ilda, mãe de Fernanda, estava na casa da mãe, no Marmeleiro de Baixo, em Rebouças, quando foi detida. Ele negou que o casal tenha se separado depois da morte da adolescente e que a mulher apenas tinha ido visitar a mãe.
“Eu, que estava trabalhando, estou aqui preso; os verdadeiros criminosos continuam soltos, porque até agora não falaram que prenderam mais ninguém”, disse.
